quinta-feira, 5 de junho de 2008

Timão vence o Sport e vai em vantagem para a Ilha


HINOS - Hino do Corinthians




Do Globoesporte.com

Ainda falta um jogo, mas o Corinthians teve uma atuação de campeão nesta quarta-feira. Não fosse um vacilo no final da partida ao menos uma mão já estaria na taça da Copa do Brasil. Mas a vitória de 3 a 1 sobre o Sport no primeiro jogo da decisão, no estádio do Morumbi, deixou o Timão com uma ótima vantagem para jogar no Recife.
A equipe do Parque São Jorge pode perder até por 1 a 0 que grita “é campeão”. Já o Sport precisa de um triunfo por 2 a 0 para ficar com o caneco. Se o Alvinegro anotar um gol na Ilha do Retiro, o Leão será obrigado a fazer três para decidir nos pênaltis ou quatro para consagrar-se o vencedor da competição.
Por dois minutos, porém, o Corinthians não saiu do estádio do Morumbi podendo organizar a festa de campeão e já pensando na premiação. Durante toda a partida, os donos da casa foram superiores. Na etapa final, chegou a sofrer pressão, mas se segurou e até teve chance de marcar mais.
Porém, a insistência do time do técnico Nelsinho Baptista prevaleceu aos 45 minutos do segundo tempo e deu um respiro aos pernambucanos. Gol que abateu os corintianos, que deixaram o gramado reclamando do vacilo no final.
- A gente sentiu, sim. Criamos oportunidades para fazer mais um ou dois gols, mas faltou o último passe – analisa o volante Fabinho.
O Corinthians volta a campo no próximo sábado, às 16h10m, contra o Grêmio Barueri, fora de casa, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Pela Série A, no domingo, às 16h, o Sport recebe o Palmeiras na Ilha do Retiro, no Recife.

Acelerado, Timão atropela o Sport
O Corinthians passou por cima do Sport no primeiro tempo da decisão. Sem dar espaço ao time pernambucano, o Timão foi para o ataque com tudo. E logo aos 5 minutos quase marcou com Dentinho (na foto acima, do Globoesporte.com), que avançou no contra-ataque, dançou na frente do zagueiro Igor e chutou por cima do gol defendido por Magrão.
A jogada animou a torcida alvinegra, e o estádio do Morumbi virou um caldeirão. Pior para o Sport, que encolhido no campo de defesa viu a pressão aumentar. Aos 6, Dentinho roubou a bola de Luizinho Netto e mandou para fora. Aos 16, Fabinho ajeitou para Carlos Alberto bater rente à trave esquerda do goleiro.
O resultado de tanta pressão não poderia ser outro se não o gol. E ele aconteceu aos 18 minutos. Após cobrança de escanteio da esquerda, Herrera cabeceou. Daniel Paulista salvou em cima da linha. No rebote, Fabinho bateu novamente em cima da zaga, mas na nova sobra Dentinho bateu colocado e abriu o placar.
Se o primeiro gol saiu de uma jogada confusa, o segundo foi bem trabalhado, apesar de a jogada ter começado irregular na entrada da área do Corinthians, com uma falta cometida por Carlos Alberto em Luciano Henrique. Na seqüência, André Santos avançou pela esquerda e tocou para Dentinho na frente. O jovem atacante cruzou para o meio da área, Diogo Rincón passou da bola, e o argentino Herrera bateu forte no alto, aos 22, para ampliar a vantagem do Timão.

Raça argentina + precisão uruguaia
Na etapa final, o Corinthians não conseguiu reeditar o bom começo que teve no primeiro tempo. Já o Sport voltou mais aceso e pressinou intensamente nos 15 minutos iniciais. Em cinco minutos, aliás, teve chances com Leandro Machado e Carlinhos Bala. A zaga alvinegra parecia perdida em campo.
A cada chegada de perigo dos pernambucanos no campo de ataque, o goleiro Felipe, do Timão, gesticulava com os seus companheiros. Mas se o Sport pressionou, o Alvinegro também teve a sua boa chance no início da etapa final. Aos 9 minutos, Diogo Rincón cabeceou para o chão na pequena área e mandou por cima do gol.
Mesmo com esse lance, o jogo não era bom para o Corinthians. O time estava confuso, sem a mesma pegada da etapa inicial. Porém, novamente a raça de Herrera fez a diferença. Aos 30 minutos, o argentino ganhou de dois marcadores e rolou na esquerda da grande área para Acosta anotar o terceiro dos anfitriões.
A partir daí, a torcida alvinegra começou a pedir “mais um, mais um, mais um”. O Sport não se abalou e quase marcou com Roger, de cabeça, não fosse uma defesa espetacular de Felipe que incendiou os torcedores na arquibancada. De tanto insistir, o Sport conseguiu anotar o gol de honra com Enilton, aos 45 minutos.

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