Do Globoesporte.com
O sonho está mais próximo do que nunca! Pela primeira vez na história, o Fluminense está na final da Taça Libertadores. O clube carioca venceu o Boca Juniors por 3 a 1, nesta quarta-feira, no Maracanã, em um jogo emocionante. Palermo abriu o placar. Washington, Conca (na foto acima, do Estadão.com) e Dodô garantiram a virada. A decisão será contra a LDU, do Equador, que na terça-feira eliminou o América, do México. O primeiro jogo será na altitude de Quito no dia 25 deste mês. E a decisão no dia 2 de julho, no Maracanã.
Fluminense e LDU já se enfrentaram nesta Libertadores. Os dois times estavam no mesmo grupo na primeira fase. No primeiro jogo, na altitude de Quito, o jogo terminou empatado por 0 a 0. No jogo de volta, no Maracanã, o Tricolor venceu por 1 a 0, gol de Cícero.
Com o resultado nesta quarta-feira, o Fluminense também acabou com uma escrita do Boca Juniors na Taça Libertadores. Desde 1963, quando o Santos de Pelé venceu os argentinos, o time não era eliminado por um clube brasileiro. Eram 12 vitórias seguidas em confrontos eliminatórios na competição. Cruzeiro (duas vezes), Atlético-MG, Corinthians, Flamengo, Palmeiras (duas vezes), Vasco, Paysandu, Santos, São Caetano e Grêmio sucumbiram diante do Boca.
Dono da melhor campanha da Libertadores, o Fluminense segue com um retrospecto impecável no Maracanã. O time tem 100% de aproveitamento e venceu os seis jogos no estádio com 15 gols a favor e só dois contra. Após eliminar o São Paulo e o Boca Juniors, o Tricolor segue para a decisão com o favoritismo que não teve nas fases anteriores.
Foi uma noite inesquecível para a torcida tricolor, que lotou o Maracanã. Foram quase 85 mil pessoas no estádio. E sofreram. Como sofreram. O Boca Juniors dominou a maior parte da partida. E Fernando Henrique fez grandes defesas. O Fluminense só melhorou após sofrer o primeiro gol. E Renato Gaúcho resolveu tirar Ygor e colocar Dodô. O atacante e o goleiro Fernando Henrique foram os heróis tricolores. O camisa 11 sofreu a falta do primeiro gol, deu o passe para o segundo e marcou o terceiro.
E a torcida tricolor deixou o Maracanã cantando uma música da banda Blitz, do tricolor Evandro Mesquita, que fez sucesso nos anos 80... "Estou a dois passos do paraíso".
Jogo começa a mil por hora
Cícero deu o primeiro toque na bola. Eram 90 minutos até a inédita final. O Boca Juniors começou melhor. Precisando da vitória, o time argentino partiu para a pressão. Riquelme deu ótimo passe de cabeça para Datolo, que foi até a linha de fundo. O meia chutou forte para a área, e Palermo não conseguiu alcançar a bola.
O Fluminense tentava se organizar com Thiago Neves, mas tinha dificuldade e errava muitos passes. Mesmo assim, conseguiu dar a resposta. Primeiro com o camisa 10, que soltou uma bomba da entrada da área. A bola desviou na defesa e ficou fácil para a defesa de Migliore. Mas no lance seguinte, a grande chance tricolor. Gabriel fez ótima jogada pela direita e cruzou. Washington conseguiu dominar no peito entre dois marcadores e chutou forte da marca do pênalti. Mas a bola subiu demais e passou por cima do travessão. Um lindo lance! E o Fluminense por muito pouco não abriu o placar.
O jogo era aberto. O Boca Juniors chegou mais uma vez com perigo aos 16 minutos. Riquelme tocou para Datolo, que ganhou de Thiago Silva pelo alto e tocou para Palermo. Na área, o atacante chutou rasteiro para fora. Fernando Henrique ficou apenas olhando a bola.
A torcida tricolor sentiu que o adversário estava melhor. E tentou apoiar com gritos de "Nense, nense". Falta na entrada da área. Mas Thiago Neves cobrou por cima, sem assustar o goleiro argentino.
Palermo x Fernando Henrique
Até os 25 minutos, o time argentino tinha 59% da posse da bola contra 41% do Tricolor. Riquelme tinha cerca liberdade para armar as jogadas. E Palacio dava um calor na defesa brasileira. Foi quando começou a brilhar o goleiro Fernando Henrique.
Primeiro, Ibarra cruzou para a área e Palermo cabeceou. A bola foi no meio, e o goleiro defendeu. O Boca Juniors explorava muito bem o lado direito da defesa tricolor. Datolo fez a festa com Gabriel e cruzou forte. Fernando Henrique espalmou. Na sobra, Bataglia chutou, e o camisa 1 defendeu firme.
Falta na entrada da área para Riquelme. Silêncio e nervosismo no Maracanã. A barreira tricolor não ficava na distância correta. Washington levou o cartão amarelo. Arouca também. E depois de quase três minutos, o meia argentino cobrou, e a bola passou por cima do travessão.
Mas a grande defesa de Fernando Henrique ainda ia acontecer. Escanteio para o Boca Juniors. A bola passou por todo mundo, e Palermo apareceu para cabecear na segunda trave. O goleiro se esticou e espalmou no canto esquerdo. Uma defesa incrível que salvou o Fluminense de sofrer o primeiro gol. E o final do primeiro tempo era um alívio para os tricolores.
- Recuamos e deixamos o Boca tomar conta do jogo. Temos que voltar melhor e impor o nosso ritmo - admitiu Cícero na saída para o intervalo.
Virada emocionante com a categoria de Dodô
O segundo tempo começou e parecia um replay do primeiro. O Boca Juniors partia para o ataque, e o Fluminense abusava nos erros de passe. Gabriel errou na saída de bola, e Palermo chutou fraco para a defesa de Fernando Henrique. No minuto seguinte, Palacio soltou a bomba rasteira. O goleiro tricolor se esticou para espalmar no canto direito.
O Fluminense chegou com perigo com Cícero. Ele dominou na entrada da área e bateu rasteiro. A bola passou com perigo pelo canto esquerdo de Migliore. Com oito minutos começou uma confusão na torcida do Boca Juniors. Segundo a Rádio Globo, torcedores vascaínos, rubro-negros e alvinegros, infiltrados entre os argentinos para apoiar o time argentino contra o Tricolor, se desentenderam e começou a confusão. A polícia teve que agir.
Mas o Boca Juniors dominava. E o Fluminense não conseguiu suportar a pressão. Aos 12 minutos, Datolo driblou Ygor pela esquerda e cruzou. Palermo cabeceou sem pular no canto esquerdo. A bola passou entre a trave e Fernando Henrique: Boca Juniors 1 a 0.
No mesmo instante, o técnico Renato Gaúcho tirou Ygor e colocou Dodô. E a sorte parecia estar do lado tricolor. Cinco minutos depois, uma falta na entrada da área do Boca Juniors sofrida por Dodô. Quando todos pensavam que Thiago Neves cobraria, Washington se adiantou. E a bola foi no ângulo do goleiro Migliore, que nada poderia fazer. Festa no Maracanã. Era o empate tricolor. O artilheiro comemorou com os braços levantados para o céu. Depois, a mão direita batia no coração.
Com o empate, o Boca Juniors voltou a pressionar. Mas a sorte era mesmo tricolor. Dodô roubou a bola no meio-campo e tocou para Conca. O meia argentino tentou cruzar para a área, mas a bola bateu em Ibarra e foi para o gol. O goleiro Migliore tentou voltar, mas não deu tempo. Era o segundo gol tricolor aos 25 minutos do segundo tempo!
Aos 27 minutos, Fernando Henrique fez dois milagres. Primeiro no chute de Bataglia. Depois, na cabeçada de Palermo. Tiago Silva ainda salvou um chute cruzado de Datolo que tinha o endereço certo. O jogo era emocionante. Contra-ataque tricolor. E Dodô, na entrada da área, chutou por cima do travessão.
O Boca Juniors seguiu tentando. Mas chutava mal. As bolas iam para fora. Nos acréscimos, Junior Cesar ainda tentou fazer o terceiro. Mas a bola bateu na trave. Restou a Dodô marcar o terceiro. O atacante aproveitou uma bobeada na saída de bola do time argentino e chutou forte para marcar, aos 47l. A festa estava garantida. O Tricolor estava na final da Libertadores. Na comemoração do gol, um torcedor entrou em campo. Conseguiu ir até o meio-campo até ser seguro pelos seguranças. Por isso, o time pode ser punido pela Conmebol.
- Estou muito feliz pelo grupo. É sempre importante ganhar. O time tem que continuar assim. O meu gol foi muito importante para mim e a minha família. - disse Conca, que jogava pelo rival do Boca, o River Plate.
O sonho está mais próximo do que nunca! Pela primeira vez na história, o Fluminense está na final da Taça Libertadores. O clube carioca venceu o Boca Juniors por 3 a 1, nesta quarta-feira, no Maracanã, em um jogo emocionante. Palermo abriu o placar. Washington, Conca (na foto acima, do Estadão.com) e Dodô garantiram a virada. A decisão será contra a LDU, do Equador, que na terça-feira eliminou o América, do México. O primeiro jogo será na altitude de Quito no dia 25 deste mês. E a decisão no dia 2 de julho, no Maracanã.
Fluminense e LDU já se enfrentaram nesta Libertadores. Os dois times estavam no mesmo grupo na primeira fase. No primeiro jogo, na altitude de Quito, o jogo terminou empatado por 0 a 0. No jogo de volta, no Maracanã, o Tricolor venceu por 1 a 0, gol de Cícero.
Com o resultado nesta quarta-feira, o Fluminense também acabou com uma escrita do Boca Juniors na Taça Libertadores. Desde 1963, quando o Santos de Pelé venceu os argentinos, o time não era eliminado por um clube brasileiro. Eram 12 vitórias seguidas em confrontos eliminatórios na competição. Cruzeiro (duas vezes), Atlético-MG, Corinthians, Flamengo, Palmeiras (duas vezes), Vasco, Paysandu, Santos, São Caetano e Grêmio sucumbiram diante do Boca.
Dono da melhor campanha da Libertadores, o Fluminense segue com um retrospecto impecável no Maracanã. O time tem 100% de aproveitamento e venceu os seis jogos no estádio com 15 gols a favor e só dois contra. Após eliminar o São Paulo e o Boca Juniors, o Tricolor segue para a decisão com o favoritismo que não teve nas fases anteriores.
Foi uma noite inesquecível para a torcida tricolor, que lotou o Maracanã. Foram quase 85 mil pessoas no estádio. E sofreram. Como sofreram. O Boca Juniors dominou a maior parte da partida. E Fernando Henrique fez grandes defesas. O Fluminense só melhorou após sofrer o primeiro gol. E Renato Gaúcho resolveu tirar Ygor e colocar Dodô. O atacante e o goleiro Fernando Henrique foram os heróis tricolores. O camisa 11 sofreu a falta do primeiro gol, deu o passe para o segundo e marcou o terceiro.
E a torcida tricolor deixou o Maracanã cantando uma música da banda Blitz, do tricolor Evandro Mesquita, que fez sucesso nos anos 80... "Estou a dois passos do paraíso".
Jogo começa a mil por hora
Cícero deu o primeiro toque na bola. Eram 90 minutos até a inédita final. O Boca Juniors começou melhor. Precisando da vitória, o time argentino partiu para a pressão. Riquelme deu ótimo passe de cabeça para Datolo, que foi até a linha de fundo. O meia chutou forte para a área, e Palermo não conseguiu alcançar a bola.
O Fluminense tentava se organizar com Thiago Neves, mas tinha dificuldade e errava muitos passes. Mesmo assim, conseguiu dar a resposta. Primeiro com o camisa 10, que soltou uma bomba da entrada da área. A bola desviou na defesa e ficou fácil para a defesa de Migliore. Mas no lance seguinte, a grande chance tricolor. Gabriel fez ótima jogada pela direita e cruzou. Washington conseguiu dominar no peito entre dois marcadores e chutou forte da marca do pênalti. Mas a bola subiu demais e passou por cima do travessão. Um lindo lance! E o Fluminense por muito pouco não abriu o placar.
O jogo era aberto. O Boca Juniors chegou mais uma vez com perigo aos 16 minutos. Riquelme tocou para Datolo, que ganhou de Thiago Silva pelo alto e tocou para Palermo. Na área, o atacante chutou rasteiro para fora. Fernando Henrique ficou apenas olhando a bola.
A torcida tricolor sentiu que o adversário estava melhor. E tentou apoiar com gritos de "Nense, nense". Falta na entrada da área. Mas Thiago Neves cobrou por cima, sem assustar o goleiro argentino.
Palermo x Fernando Henrique
Até os 25 minutos, o time argentino tinha 59% da posse da bola contra 41% do Tricolor. Riquelme tinha cerca liberdade para armar as jogadas. E Palacio dava um calor na defesa brasileira. Foi quando começou a brilhar o goleiro Fernando Henrique.
Primeiro, Ibarra cruzou para a área e Palermo cabeceou. A bola foi no meio, e o goleiro defendeu. O Boca Juniors explorava muito bem o lado direito da defesa tricolor. Datolo fez a festa com Gabriel e cruzou forte. Fernando Henrique espalmou. Na sobra, Bataglia chutou, e o camisa 1 defendeu firme.
Falta na entrada da área para Riquelme. Silêncio e nervosismo no Maracanã. A barreira tricolor não ficava na distância correta. Washington levou o cartão amarelo. Arouca também. E depois de quase três minutos, o meia argentino cobrou, e a bola passou por cima do travessão.
Mas a grande defesa de Fernando Henrique ainda ia acontecer. Escanteio para o Boca Juniors. A bola passou por todo mundo, e Palermo apareceu para cabecear na segunda trave. O goleiro se esticou e espalmou no canto esquerdo. Uma defesa incrível que salvou o Fluminense de sofrer o primeiro gol. E o final do primeiro tempo era um alívio para os tricolores.
- Recuamos e deixamos o Boca tomar conta do jogo. Temos que voltar melhor e impor o nosso ritmo - admitiu Cícero na saída para o intervalo.
Virada emocionante com a categoria de Dodô
O segundo tempo começou e parecia um replay do primeiro. O Boca Juniors partia para o ataque, e o Fluminense abusava nos erros de passe. Gabriel errou na saída de bola, e Palermo chutou fraco para a defesa de Fernando Henrique. No minuto seguinte, Palacio soltou a bomba rasteira. O goleiro tricolor se esticou para espalmar no canto direito.
O Fluminense chegou com perigo com Cícero. Ele dominou na entrada da área e bateu rasteiro. A bola passou com perigo pelo canto esquerdo de Migliore. Com oito minutos começou uma confusão na torcida do Boca Juniors. Segundo a Rádio Globo, torcedores vascaínos, rubro-negros e alvinegros, infiltrados entre os argentinos para apoiar o time argentino contra o Tricolor, se desentenderam e começou a confusão. A polícia teve que agir.
Mas o Boca Juniors dominava. E o Fluminense não conseguiu suportar a pressão. Aos 12 minutos, Datolo driblou Ygor pela esquerda e cruzou. Palermo cabeceou sem pular no canto esquerdo. A bola passou entre a trave e Fernando Henrique: Boca Juniors 1 a 0.
No mesmo instante, o técnico Renato Gaúcho tirou Ygor e colocou Dodô. E a sorte parecia estar do lado tricolor. Cinco minutos depois, uma falta na entrada da área do Boca Juniors sofrida por Dodô. Quando todos pensavam que Thiago Neves cobraria, Washington se adiantou. E a bola foi no ângulo do goleiro Migliore, que nada poderia fazer. Festa no Maracanã. Era o empate tricolor. O artilheiro comemorou com os braços levantados para o céu. Depois, a mão direita batia no coração.
Com o empate, o Boca Juniors voltou a pressionar. Mas a sorte era mesmo tricolor. Dodô roubou a bola no meio-campo e tocou para Conca. O meia argentino tentou cruzar para a área, mas a bola bateu em Ibarra e foi para o gol. O goleiro Migliore tentou voltar, mas não deu tempo. Era o segundo gol tricolor aos 25 minutos do segundo tempo!
Aos 27 minutos, Fernando Henrique fez dois milagres. Primeiro no chute de Bataglia. Depois, na cabeçada de Palermo. Tiago Silva ainda salvou um chute cruzado de Datolo que tinha o endereço certo. O jogo era emocionante. Contra-ataque tricolor. E Dodô, na entrada da área, chutou por cima do travessão.
O Boca Juniors seguiu tentando. Mas chutava mal. As bolas iam para fora. Nos acréscimos, Junior Cesar ainda tentou fazer o terceiro. Mas a bola bateu na trave. Restou a Dodô marcar o terceiro. O atacante aproveitou uma bobeada na saída de bola do time argentino e chutou forte para marcar, aos 47l. A festa estava garantida. O Tricolor estava na final da Libertadores. Na comemoração do gol, um torcedor entrou em campo. Conseguiu ir até o meio-campo até ser seguro pelos seguranças. Por isso, o time pode ser punido pela Conmebol.
- Estou muito feliz pelo grupo. É sempre importante ganhar. O time tem que continuar assim. O meu gol foi muito importante para mim e a minha família. - disse Conca, que jogava pelo rival do Boca, o River Plate.
2 comentários:
Um "secador" colocou os nomes de todos os jogadores titulares do FLUSÃO na geladeira.
Mas a "bruxaria" não deu certo:esqueceu que temos o Dodô que estava na reserva e entrou pra matar!!!
saudações tricolores!!!
Anônimo,
Realmente, Dodê foi "o cara" do jogo.
"O cara".
Abs.
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