quarta-feira, 4 de junho de 2008

Seduc inicia reconstrução do calendário escolar

Diretores e gestores da rede estadual de ensino estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (4) com equipe da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para iniciar o processo de reconstrução do calendário de reposição das aulas, interrompidas há mais de 40 dias pela greve de professores. A reunião de trabalho, iniciada com representantes da área metropolitana, será feita com todos os pólos, mobilizando toda a comunidade escolar, para garantir um calendário unificado e que respeite as especificidades de cada unidade.

Segundo Socorro Coelho, que coordenou a reunião da Seduc, é fundamental garantir, até o final do ano, que sejam cumpridos os 200 dias de aula, pois é o que determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, é um compromisso e um ato de respeito com milhares de alunos que se preparam para os processos seletivos seriados e vestibulares.

Ela explicou que, apesar da unificação do calendário, serão levadas em conta as etapas em que se encontram cada escola. "Precisamos considerar que algumas unidades paralisaram de imediato suas atividades; outras, ao longo da greve; mas outras, nem chegaram a aderir", disse Socorro. Em Castanhal, ilustrou, todas já retomaram suas atividades e, em Belém, das 173 que estavam paradas, 110 já abriram as portas. Socorro garante que a secretaria vai acompanhar de perto a reposição do calendário.

Negociação - Representante da Casa Civil, Fernando Moraes enfatizou que o governo tem mantido diálogo com todas as categorias de servidores públicos e lembrou que, no último dia 30 de maio, foi assinado acordo com dez entidades sindicais, membros da Intersindical, garantindo ganhos econômicos e sociais.

Os mais de 90 mil trabalhadores do Estado já receberam, este mês, ganhos reais e acima da inflação com os reajustes salariais de 10,07% para os servidores de nível médio, 9,21% para os de nível operacional e 6,5% para os de nível superior. O reajuste é retroativo a abril. O acordo garante ainda auxílio-alimentação, em forma de pecúnia (direto nos salários), a partir da aprovação de projeto de lei pela Assembléia Legislativa do Estado. Foram pactuados os valores de R$100 para os trabalhadores de nível superior e de R$80 para os de nível médio e operacional.

 

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