Diretores e gestores da rede estadual de ensino estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (4) com equipe da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para iniciar o processo de reconstrução do calendário de reposição das aulas, interrompidas há mais de 40 dias pela greve de professores. A reunião de trabalho, iniciada com representantes da área metropolitana, será feita com todos os pólos, mobilizando toda a comunidade escolar, para garantir um calendário unificado e que respeite as especificidades de cada unidade.
Segundo
Ela explicou que, apesar da unificação do calendário, serão levadas em conta as etapas em que se encontram cada escola. "Precisamos considerar que algumas unidades paralisaram de imediato suas atividades; outras, ao longo da greve; mas outras, nem chegaram a aderir", disse Socorro. Em Castanhal, ilustrou, todas já retomaram suas atividades e, em Belém, das 173 que estavam paradas, 110 já abriram as portas. Socorro garante que a secretaria vai acompanhar de perto a reposição do calendário.
Negociação - Representante da Casa Civil, Fernando Moraes enfatizou que o governo tem mantido diálogo com todas as categorias de servidores públicos e lembrou que, no último dia 30 de maio, foi assinado acordo com dez entidades sindicais, membros da Intersindical, garantindo ganhos econômicos e sociais.
Os mais de 90 mil trabalhadores do Estado já receberam, este mês, ganhos reais e acima da inflação com os reajustes salariais de 10,07% para os servidores de nível médio, 9,21% para os de nível operacional e 6,5% para os de nível superior. O reajuste é retroativo a abril. O acordo garante ainda auxílio-alimentação, em forma de pecúnia (direto nos salários), a partir da aprovação de projeto de lei pela Assembléia Legislativa do Estado. Foram pactuados os valores de R$100 para os trabalhadores de nível superior e de R$80 para os de nível médio e operacional.
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