sexta-feira, 6 de junho de 2008

Paternidade em questão

Na coluna de Ancelmo Gois, de "O Globo":

Pai na marra

O STJ reconheceu um menino de 10 anos como filho de um comerciante de Rondônia, apesar de o empresário ter se negado a fazer exame de DNA.
Aliás, na sessão que julgou a ação, a Corte Especial do tribunal bateu um recorde: analisou 108 casos num só dia.

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Esse caso é muito parecido com o de um aposentado da Petrobrás que reside em Belém.
Há cerca de 18 anos, ele foi instado a reconhecer como sua filha uma criança que nascera em Castanhal.
O aposentado sustentou que a filha não era sua. E não apenas isso: disse que aceitava submeter-se ao exame de DNA. Mas a família da criança avisou logo que ela não seria submetida a qualquer exame para definir a paternidade.
Resultado: para se ver livre de uma ação judicial, que é sempre penosa e desgastante para qualquer um, o aposentado aceitou pagar a pensão à pretensa filha, que mora em Castanhal até hoje. E mora com a avó, já que a mãe “rasgou” para o Japão.

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