domingo, 22 de junho de 2008

O torcedor, este humilhado, este enjeitado

O torcedor paraense está a exigir, há muito tempo, uma estátua em sua homenagem.
Poderia ser erigida em local de destaque do Baenão e da Curuzu, estádios, respectivamente, de Remo e Paysandu.
Porque o torcedor paraense é um forte. Mais forte do que o sertanejo de Euclides da Cunha.
Pois o que fazem Remo e Paysandu com seus torcedores? Humilham-nos. Rejeitam-nos. Enjeitam-nos. Remo e Paysandu os tratam como se fossem vermes. Ou pior do que isso.
Cartolas dos dois clubes decidiram que para o Re-Pa deste domingo os ingressos serão vendidos aos preços, vejam só, de R$ 30 a arquibancada e R$ 50,00 a cadeira.
Normalmente, quem vai ao Mangueirão para assistir a jogos na cadeira, pode pagar mais, bem mais do que R$ 50,00. Mas 80% - ou até mais – dos torcedores que freqüentam as arquibancadas fazem um sacrifício e tanto para pagar até mesmo um ingresso de R$ 10,00. Imaginem, então, o bilhete a R$ 30,00.
Isso é um crueldade. É coisa de cartolas aos quais se deve debitar, em grande parte, o atoleiro, a decadência, a penúria o desregramento financeiro em que se encontra o futebol paraense.
Se Remo e Paysandu gostassem de seus torcedores, deveriam mesmo era reduzir o preço dos ingressos em relação aos preços habitualmente cobrados. Se fizessem assim, homenageariam seus torcedores. Seus fortes torcedores. Inclusive os mais pobres, que têm no futebol uma de suas poucas diversões.
Mas que nada. Esperar bom senso da cartolagem de Remo e Paysandu é o mesmo que esperar que um remista vista uma camisa bicolor. E vice-versa.

2 comentários:

Anônimo disse...

Para as dimensões galácticas da incompetência do presidente azulino, aquele que só planeja com dinheiro na frente, nem RePa's semanais durante o ano inteiro dariam para tampar o buraco sem fundo produzido por ele e seus antecessores.
Um show de irresponsabilidade!
Enquanto isso, passamos novamente o vexame de NÃO disputar mais uma regata, sem barcos, sem atletas, sem nada!
Regata que nos transporta a origem do nome do glorioso Clube do Remo.
Nem isso ele e seus conselheiros-bibelôs respeitam.
Ele, R.Ribeiro faz que preside, e os tais "cardeias" fazem de conta que o fiscalizam.
Resta-nos, azulinos de coração, o sagrado manto da raça e da coragem da camisa Azulmarinho!
Essa, os listrados e muitos outros temem!
Nem essa diretoria incompetente conseguirá enxovalhar!
Saudações azulinas, rumo ao bí.

Poster disse...

Anônimo,
Seu comentário é de lavar a alma de um remista.
Vou postá-lo na ribalta.
Abs.