segunda-feira, 16 de junho de 2008

O adeus a Gilberto Guimarães

No AMAZÔNIA:

Familiares, amigos, autoridades e empresários de Belém se despediram, ontem, do advogado Gilberto Guimarães. Ele morreu na noite de sábado, aos 44 anos de idade, vítima de um aneurisma, e teve o corpo velado no prédio da Procuradoria Geral do Estado, órgão que dirigiu no ano de 1994. Entre 2004 e 2007, foi presidente da Assembléia Paraense e, nos últimos anos, exercia a advocacia. Gilberto era casado pela segunda vez com Ilana Guimarães e deixa três filhos: Gilberto Guimarães Filho, Fernanda e Marcela Guimarães.
Gilberto Pimentel Pereira Guimarães morreu por volta das 20h de sábado, na casa dele, logo após chegar do campo de futebol, onde assistiu ao jogo do seu time de coração. O sepultamento foi às 11h de ontem, no cemitério Recanto da Saudade. O advogado foi enterrado com as bandeiras representativas de suas três grandes paixões: a do Estado do Pará, a da Assembléia Paraense e a do clube de futebol Paysandu. Recentemente, Gilberto havia decidido voltar a se dedicar à vida acadêmica e estava cursando mestrado na Universidade Federal do Pará (UFPA).
Durante o velório, o atual procurador geral do Estado, Ibrahim Rocha, prestou uma homenagem ao advogado, destacando o papel desempenhado por Guimarães no serviço público. O atual prédio da Procuradoria foi uma das conquistas atribuídas a ele. 'Foi das principais pessoas que ajudaram a consolidar este prédio', disse. O advogado também mereceu destaque por ter sido o primeiro procurador geral do Estado de carreira, uma reivindicação antiga da advocacia para o cargo.
A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará (OAB/PA), divulgou nota de pesar. 'O falecimento do advogado Gilberto Guimarães é uma perda muito grande para a advocacia paraense e especialmente para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)-Seção Pará', diz.
A presidente da entidade, Ângela Sales, destacou o papel na presidência da Comissão de Sociedade dos Advogados da OAB-PA e a carreira iniciada cedo, com passagem pela Procuradoria do Estado, em 1994, quando Gilberto tinha cerca de 30 anos de idade. 'Profissional excepcional, competente, leal. Muito querido, tanto pessoal quanto profissionalmente. Os advogados do Pará estão efetivamente de luto', afirmou Ângela Sales.

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