No AMAZÔNIA:
Morreu por volta das 19 horas de ontem o escritor paraense Benedicto Monteiro, internado desde o dia 22 de maio em uma clínica particular de Belém. Portador de câncer nos ossos, Bené - como era carinhosamente chamado - faleceu em função de complicações no quadro clínico, que culminaram com a falência múltipla dos órgãos. O corpo do escritor está sendo velado desde as 23 horas de ontem, na sede da Academia Paraense de Letras. De lá, sairá em cortejo a partir das 15h30 de hoje, em direção a um cemitério particular no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém, onde deverá ser cremado.
Segundo informações da família, Benedicto, que tinha 84 anos, deu entrada no hospital no dia 22 de maio, com pneumonia. Por conta do câncer, teve várias complicações, sobretudo dificuldades respiratórias. Chegou a ir duas vezes para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de onde saiu pela segunda vez na última quarta-feira, 11 de junho.
A última internação do escritor ocorreu às vésperas do lançamento de seu mais recente livro, 'O Homem Rio - A saga de Miguel dos Santos Prazeres', que se deu no dia 26 de maio, mesmo sem a sua presença. O autor esperava sair do hospital para poder realizar uma tarde de autógrafos da obra, que fecha o ciclo das aventuras e venturas de Miguel, um personagem que conta a saga da gente que nasceu e vive nas cidades e comunidades amazônicas. Sobre o livro, ele afirmou: 'Esse livro é o último sonho que eu sonho'.
Nascido no município de Alenquer, Benedito era escritor, advogado, jornalista e político reconhecido nacional e internacionalmente pela sua luta pela democracia e ligação com os movimentos que combateram o regime militar. Foi preso e torturado pela ditadura, mas nunca chegou a ser exilado. Foi um dos mais importantes escritores paraenses do século 20, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e da Academia Paraense de Jornalismo.
Sua obra inclui mais de 20 livros publicados, alguns deles com tradução para holandês, francês e alemão. Entre eles, 'Bandeira branca', 'O Carro dos Milagres', 'Maria de Todos os Rios', 'A terceira dimensão da mulher', 'Cancioneiro de Dalcídio', 'Prosa e poesia', 'O transtempo', a teatralogia 'Verdevagomundo', 'O Minossauro' , 'Aquele Um' e 'O Home Rio'.
Mais aqui.
Morreu por volta das 19 horas de ontem o escritor paraense Benedicto Monteiro, internado desde o dia 22 de maio em uma clínica particular de Belém. Portador de câncer nos ossos, Bené - como era carinhosamente chamado - faleceu em função de complicações no quadro clínico, que culminaram com a falência múltipla dos órgãos. O corpo do escritor está sendo velado desde as 23 horas de ontem, na sede da Academia Paraense de Letras. De lá, sairá em cortejo a partir das 15h30 de hoje, em direção a um cemitério particular no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém, onde deverá ser cremado.
Segundo informações da família, Benedicto, que tinha 84 anos, deu entrada no hospital no dia 22 de maio, com pneumonia. Por conta do câncer, teve várias complicações, sobretudo dificuldades respiratórias. Chegou a ir duas vezes para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de onde saiu pela segunda vez na última quarta-feira, 11 de junho.
A última internação do escritor ocorreu às vésperas do lançamento de seu mais recente livro, 'O Homem Rio - A saga de Miguel dos Santos Prazeres', que se deu no dia 26 de maio, mesmo sem a sua presença. O autor esperava sair do hospital para poder realizar uma tarde de autógrafos da obra, que fecha o ciclo das aventuras e venturas de Miguel, um personagem que conta a saga da gente que nasceu e vive nas cidades e comunidades amazônicas. Sobre o livro, ele afirmou: 'Esse livro é o último sonho que eu sonho'.
Nascido no município de Alenquer, Benedito era escritor, advogado, jornalista e político reconhecido nacional e internacionalmente pela sua luta pela democracia e ligação com os movimentos que combateram o regime militar. Foi preso e torturado pela ditadura, mas nunca chegou a ser exilado. Foi um dos mais importantes escritores paraenses do século 20, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e da Academia Paraense de Jornalismo.
Sua obra inclui mais de 20 livros publicados, alguns deles com tradução para holandês, francês e alemão. Entre eles, 'Bandeira branca', 'O Carro dos Milagres', 'Maria de Todos os Rios', 'A terceira dimensão da mulher', 'Cancioneiro de Dalcídio', 'Prosa e poesia', 'O transtempo', a teatralogia 'Verdevagomundo', 'O Minossauro' , 'Aquele Um' e 'O Home Rio'.
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