quarta-feira, 11 de junho de 2008

Quem socorre o Pronto-Socorro?

No Página Crítica, sob o título acima:

Sem contar com as mínimas condições para o atendimento de urgência e emergência, o Hospital de Pronto-Socorro do Guamá, em Belém, corre o risco de se tornar um simples ambulatório. Neste final de semana, um paciente baleado morreu sob o olhar atônito de médicos e enfermeiros, que nada puderam fazer diante da falta de oxigênio e com todos os equipamentos de reanimação danificados.O que há poucos anos chegou a ser um exemplo de excelência do novo modelo de assistência básica que se implantara na capital, o Hospital do Guamá agoniza. Quando muito, o corpo técnico precisa torcer para que as ambulâncias do Samu estejam em atividade – o que, sabe-se, não é nada certo – para que os pacientes mais graves sejam transferidos para o outro Pronto-Socorro, o da 14 de março, no bairro do Umarizal, onde, com uma cavalar dose de sorte, poderão receber algum atendimento de urgência, mesmo em meio às notórias precariedades que cercam aquela casa de saúde.

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