No AMAZÔNIA:
Cerca de 3.100 gestores públicos, entre eles 152 paraenses, podem ficar impedidos de disputar as eleições municipais de outubro. O Tribunal de Contas da União (TCU) entregou ontem ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Brito, uma lista com nomes e dados de políticos e administradores públicos que tiveram suas contas consideradas irregulares pelo TCU. Com ela em mãos, a Justiça pode declarar a inelegibilidade de candidatos. As informações se referem a gastos nos últimos cinco anos. No rol dos nomes paraenses, aparece o nome do ex-governador Hélio Gueiros, do ex-presidente do Paysandu, Artur Tourinho e do ex-presidente da Federação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), Afonso Chermont.
Ao todo, são 304 processos de autoridades paraenses que não cabem mais recurso no TCU. O Estado só é superado pela Bahia, com 488 contas irregulares, pelo Maranhão, com 408, e pelo Distrito Federal, com 321. O campeão de condenações no Estado é o ex-prefeito de Curionópolis, Osmar Ribeiro da Silva, com 10, todas referentes à época da sua gestão. Em segundo, com 9, está Gervásio Bandeira Ferreira, ex-prefeito de Breves, seguido pelo ex-prefeito de Irituia, Walcir Oliveira da Costa (8), do ex-prefeito de Eldorado dos Carajás, Jair da Campo (7), do ex-prefeito de Almeirim, Aracy do Socorro de Gama Bentes (6) e do ex-prefeito de Abaetetuba, Elzemar da Silva (6).
Mais de 70% dos municípios paraenses estão citados na lista. Refere-se à má aplicação dos recursos públicos, ou seja, ex-prefeitos que receberam dinheiro do erário para investir em políticas públicas, mas geriram mal os recursos, ou os desviaram. Outras 19 contas irregulares estão relacionadas a Caixa Econômica Federal no Estado, 10 a convênios com ministérios e outras 4 a extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Curiosamente, entre as autoridades, ainda aparece dois nomes relacionados a Universidade Federal do Pará (UFPA). O do ex-reitor Cristovam Wanderley Picanço Diniz, e, do atual candidato a reitor, Carlos Edilson de Almeida Maneschy. Ambos, por processos relacionados a Fadesp.
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