segunda-feira, 9 de junho de 2008

Menino de 7 anos é refém de ladrões


No AMAZÔNIA:

Um menino de 7 anos de idade foi mantido refém, com uma arma apontada para a cabeça por cerca de meia hora. O crime aconteceu por volta das 18h30, quando dois assaltantes, que estavam fugindo após roubarem um casal, invadiram a casa nº 18, da rua Santos Dumont, próximo à avenida Pedro Álvares Cabral, no bairro da Sacramenta. Jhonny Cruz Duarte, de 19 anos, e um adolescente de 17 anos, pegaram o menino, que estava dentro da casa e o levaram para o banheiro, onde o mantiveram refém até as 19 horas.
O avô do menino, Reginaldo Souza Braga, de 47 anos, contou à reportagem que estava na porta de sua casa, conversando com a esposa, quando avistaram a dupla correndo e, rapidamente, invadindo a casa. 'Foi tudo muito rápido. Quando eu percebi a movimentação, eles já estavam entrando. Pegaram meu neto e apontaram a arma para nós. Não tivemos como impedir', disse o avô, que estava bastante nervoso e aguardou do lado de fora as negociações que foram feitas pela polícia.
O sargento PM Sérgio Ricardo de Jesus, da Ronda Tático Metropolitana (Rotam), foi quem negociou com os assaltantes. Eles pediram a presença da imprensa e dos familiares no local, para poder se entregar. A imprensa foi levada até o interior da residência e, logo depois, os assaltantes se entregaram. Eles primeiro libertaram o refém, depois entregaram a arma, um revólver calibre 32, e em seguida colocaram as mãos na cabeça e se renderam.
A dupla foi apresentada na Seccional da Sacramenta, onde a delegada Cláudia Pimentel Ribeiro autuou em flagrante Jhonny Duarte pelo crime de roubo qualificado. Já o adolescente foi apresentado na Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data) para os procedimentos cabíveis ao caso.
Muitas pessoas se concentraram na rua Santos Dumont, acompanhando o trabalho da polícia e da imprensa. No momento da rendição dos assaltantes, houve confusão no local. Várias pessoas romperam o cordão de isolamento feito pela polícia durante o período de negociações na tentativa de linchar os bandidos. Mas a polícia conseguiu conter a multidão.
Com os dois asaltantes a polícia apreendeu também uma carteira porta-cédulas com R$ 705,00 e dois aparelhos de celular. A carteira foi roubada de um casal que estava no interior de um veículo, numa área localizada atrás do Casota, na avenida Júlio César, na Sacramenta. Após o assalto, a dupla foi perseguida por um policial militar que estava à paisana e que atirou em direção aos assaltantes. A dupla fugiu e invadiu a casa de Reginaldo Braga, pegando o neto dele como refém. O PM não foi identificado pela polícia.

Mais aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

Falecimento - Participação
Cumprimos o doloroso dever de participar a todos que moram no Pará o falecimento da segurança pública.
Todo dia e toda hora, com recrudescimento nos fins de semana, a violência campeia solta no interior e na capital.
O cidadão que caminha nas ruas corre perigo de ser assaltado, seja no centro ou na periferia.
Se pensa que está protegido no interior do seu carro , pode a qualquer momento ser abordado num sinal e sua vida valerá tanto quanto uma bala dentro de um revolver enferrujado, manuseado por uma "criança ou adolescente infrator".
Todos nós, simples cidadãos, corremos sérios riscos de passar a ser apenas mais um dado estatístico
a ser discutido entre políticos pra ver no governo de quem morreu menos ou mais gente...
Será que estamos valendo tão pouco?
Somos valorizados apenas e tão somente quando, na condição de eleitores, somos invadidos em nossos lares pelos marqueteiros tentando vender seus "produtos miraculosos" e promesseiros.
Depois de eleitos, tentam encobrir sua incompetência sob a desculpa manjada e fajuta da "herança maldita".
E nós,esquecidos até pelos Direitos Humanos.(alguém se lembra de ter visto algum ativista dos DH no enterro de vítimas da bandidagem? Ou, ao menos, uma notinha minúscula de solidariedade com as famílias enlutadas?).
A nossa capacidade de indignação, onde está???!!!
Chega de enrolação; chega de "programas" e mais "programas"!
Falta atitude concreta.
O povão pede socorro.
As "otoridades" se fazem de surdas.
Acorda, Pará!