No AMAZÔNIA:
A estudante Soraya Barbosa Marinho, de 15 anos, foi assassinada ontem com duas facadas dentro da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Renato Pinheiro Conduru, localizada no bairro de Val-de-Cães, em Belém. A agressora é uma colega de classe de Soraya. Edilene dos Santos Gonçalves, de 18 anos, foi encaminhada para a Seccional Urbana da Sacramenta, onde foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio qualificado.
O crime ocorreu por volta das 16h30, dentro da sala 802 da escola. Soraya e Edilene cursavam a 8ª Série, na turma 8R01. Há algum tempo, elas vinham discutindo por motivos banais, segundo colegas de classe. Ontem, um alisante de cabelo teria sido o motivo de mais uma briga que terminou em tragédia. Soraya foi atingida com dois golpes de faca de cozinha (faquinha de serra), sendo que um dos golpes atingiu a área do pescoço.
O crime ocorreu no horário de aula. O professor tentou socorrer a estudante, mas não houve tempo. Familiares da vítima ficaram indignados e acreditam que o colégio tenha culpa, já que Edilene saiu da escola no horário do recreio e retornou algum tempo depois, com a faca. A acusada confessou que não se dava muito bem com Soraya. Entretanto, ela disse à delegada Ana Rita Reis que não queria matar a adolescente. 'Ela disse que ouvia uma voz dizendo ‘vai lá e mata’. Mas a intenção, segundo ela, era dar um susto e fazer com que Soraya a respeitasse', relatou a delegada.
Colegas de classe de Soraya disseram que as duas já tinham discutido outras vezes, por motivos diversos, mas nunca tinham se agredido fisicamente. Ontem, Edilene teria dito que iria comprar um creme alisante para Soraya, que tinha os cabelos volumosos. 'A Soraya respondeu que não precisava de alisante e que não gostava desse tipo de brincadeira. Isso foi antes do recreio. A Edilene saiu e quando retornou, já estava com a faca para matar a Soraya', disse uma, de 15 anos, que estuda na mesma turma. Na delegacia, a acusada disse que Soraya a xingou com um palavrão, e que isso a deixou com raiva.
Outra colega de turma disse que Soraya sempre foi uma aluna tranqüila e nunca gostou de se envolver em confusões. 'A Edilene quase não freqüentava a aula, falava muitos palavrões e sempre foi brigona', contou. De acordo com os alunos, ninguém esperava que Edilene fosse atingir Soraya. 'Foi muito rápido, ela entrou na sala e já foi direto no pescoço da garota', frisou. O professor que ministrava aula no momento do fato segurou a agressora, evitando que ela desferisse mais golpes contra a adolescente. A ambulância ainda foi acionada, mas não houve tempo para socorro.
Segundo informações apuradas pela reportagem e ainda não confirmadas, Edilene já teve passagens pela polícia quando era menor de idade. Também surgiu a informação que há traficantes na família da acusada, mas isto ainda não foi confirmado.
IML-Peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) estiveram no local e fizeram o levantamento do local de crime. O perito criminal Arcleide Pereira disse que a vítima apresentava duas lesões provocadas por objeto perfurante. Uma das lesões era na parte superior da costa e a outra na área do pescoço. Esta última, segundo ele, provavelmente causou a morte da garota.
O corpo de Soraya foi liberado pelo IML às 21h50 horas de ontem. O corpo está sendo velado na casa da avó da menina, na passagem Bom Jesus, entre as passagens São Benedito e Santo Onofre, às proximidades do canal do São Joaquim, na Sacramenta.
Mais aqui.
A estudante Soraya Barbosa Marinho, de 15 anos, foi assassinada ontem com duas facadas dentro da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Renato Pinheiro Conduru, localizada no bairro de Val-de-Cães, em Belém. A agressora é uma colega de classe de Soraya. Edilene dos Santos Gonçalves, de 18 anos, foi encaminhada para a Seccional Urbana da Sacramenta, onde foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio qualificado.
O crime ocorreu por volta das 16h30, dentro da sala 802 da escola. Soraya e Edilene cursavam a 8ª Série, na turma 8R01. Há algum tempo, elas vinham discutindo por motivos banais, segundo colegas de classe. Ontem, um alisante de cabelo teria sido o motivo de mais uma briga que terminou em tragédia. Soraya foi atingida com dois golpes de faca de cozinha (faquinha de serra), sendo que um dos golpes atingiu a área do pescoço.
O crime ocorreu no horário de aula. O professor tentou socorrer a estudante, mas não houve tempo. Familiares da vítima ficaram indignados e acreditam que o colégio tenha culpa, já que Edilene saiu da escola no horário do recreio e retornou algum tempo depois, com a faca. A acusada confessou que não se dava muito bem com Soraya. Entretanto, ela disse à delegada Ana Rita Reis que não queria matar a adolescente. 'Ela disse que ouvia uma voz dizendo ‘vai lá e mata’. Mas a intenção, segundo ela, era dar um susto e fazer com que Soraya a respeitasse', relatou a delegada.
Colegas de classe de Soraya disseram que as duas já tinham discutido outras vezes, por motivos diversos, mas nunca tinham se agredido fisicamente. Ontem, Edilene teria dito que iria comprar um creme alisante para Soraya, que tinha os cabelos volumosos. 'A Soraya respondeu que não precisava de alisante e que não gostava desse tipo de brincadeira. Isso foi antes do recreio. A Edilene saiu e quando retornou, já estava com a faca para matar a Soraya', disse uma, de 15 anos, que estuda na mesma turma. Na delegacia, a acusada disse que Soraya a xingou com um palavrão, e que isso a deixou com raiva.
Outra colega de turma disse que Soraya sempre foi uma aluna tranqüila e nunca gostou de se envolver em confusões. 'A Edilene quase não freqüentava a aula, falava muitos palavrões e sempre foi brigona', contou. De acordo com os alunos, ninguém esperava que Edilene fosse atingir Soraya. 'Foi muito rápido, ela entrou na sala e já foi direto no pescoço da garota', frisou. O professor que ministrava aula no momento do fato segurou a agressora, evitando que ela desferisse mais golpes contra a adolescente. A ambulância ainda foi acionada, mas não houve tempo para socorro.
Segundo informações apuradas pela reportagem e ainda não confirmadas, Edilene já teve passagens pela polícia quando era menor de idade. Também surgiu a informação que há traficantes na família da acusada, mas isto ainda não foi confirmado.
IML-Peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) estiveram no local e fizeram o levantamento do local de crime. O perito criminal Arcleide Pereira disse que a vítima apresentava duas lesões provocadas por objeto perfurante. Uma das lesões era na parte superior da costa e a outra na área do pescoço. Esta última, segundo ele, provavelmente causou a morte da garota.
O corpo de Soraya foi liberado pelo IML às 21h50 horas de ontem. O corpo está sendo velado na casa da avó da menina, na passagem Bom Jesus, entre as passagens São Benedito e Santo Onofre, às proximidades do canal do São Joaquim, na Sacramenta.
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2 comentários:
Após a leitura de mais uma cena do terrível e animalesco cotidiano da cidade, várias questões se apresentam, a maioria sem resposta e/ou explicações plausíveis.
Onde e como está a família?
Onde e como está a educação e a escola?
Cadê a segurança pública?
Cadê o Estado?
Muitas famílias não sabe por onde estão nem o que fazem seus filhos, nem quem são as amizades deles, os filhos.Tampouco os filhos são cobrados quando chegam em casa pela madrugada, muitas vezes bêbados de alcool e/ou drogas.Omissão total dos familiares,meio caminho andado para entrar, sem vestibular, nas faculdades do crime, muitas vezes protegidos sob o manto da legislação "sueca" do Estatuto da Criança e do Adolescente".
As escolas públicas,entra governo e sai governo, continuam a mesma curva de decadência, seja qualidade das instalações, dos professores (ressalvadas as heróicas excessões), da grade curricular, da carga-horária irrisória e outras maselas.Professores desmotivados e/ou despreparados, apenas e tão somente cumprem o trabalho "burocrático" de jogar no quadro-negro (quando ainda está inteiro), as matérias do ensino.
Resumindo, os mestres fazem que ensinam, os alunos fazem que aprendem.
Se alguém duvida, veja os exames de avaliação do MEC.Lamentável!
A estrutura para prática de esportes então, nem se fala.As "quadras" servem muito mais para festinhas, área para fumantes, para encontros amorosos, tudo, menos a saudável prática do esporte.Somado a isso, a péssima qualidade das instalações, sem equipamentos, sem instrutores, sem manutenção.
Resta aos pseudo-alunos, após pouquíssima carga-horária de aula, sair da escola e ganhar as ruas, para se agrupar em gangues e ganhar poder e cartaz com as "minas" aprontando confusões, violência e caminhar rumo ao banditismo.Culpa dos jovens? em parte, mas que opções eles tem?
Cadê o lazer saudável na praça? Não existe, nem praça nem lazer, existe o boteco, o baile de aparelhagem, onde tudo pode, para menores e /ou maiores.
Segurança pública? sem comentários...
Cadê o Estado nisso tudo? Omisso, como sempre. Perdendo tempo em "elaborar novas POLÍTICAS e etc, etc, etc..." bla´bláblá.
Milagres? Não precisa tanto.
Um bom começo poderia ser o REGIME DE ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL, de 7:30 às 17:30 h, com refeições, ensino intensivo, esporte, lazer,reforço escolar.
Darcí Ribeiro criou isso já faz muito tempo, não é nada novo.Mas funciona, tira as crianças e jovens da ociosidade.
Resta aos governantes pensarem com mais responsabilidade sobre os destinos dessa pobre juventude que , infelizmente, nasceu num Pará de políticos que só olham para os interesses próprios (os deles, políticos).
Anônimo,
Perfeita sua apreciação
Vou postá-la na ribalta, na manhã desta quinta-feira.
Abs.
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