Na FOLHA DE S.PAULO:
A VarigLog pagou R$ 291 mil a título de consultoria para uma empresa pertencente a um de seus sócios, o empresário Marco Antônio Audi. Os repasses em benefício próprio, entre outras razões, levaram o juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de SP, a afastar Audi e outros dois sócios brasileiros do comando da companhia.
Os pagamentos constam do "Relatório de Diagnóstico da VarigLog", encomendado pelo interventor da empresa, José Carlos Rocha Lima, nomeado pela Justiça em março e afastado um mês depois. Foram descobertos sete repasses à Tucson Aviação, de propriedade de Audi, todos sem a comprovação por contratos e notas fiscais, de acordo com o documento.
O relatório, incluído no processo cível, afirma que a situação econômica da empresa é grave. "Podemos afirmar que o estado é comparável a um estado de UTI", diz trecho.
O texto diz que em fevereiro o resultado operacional da VarigLog foi negativo em quase R$ 15 milhões. "Os gestores do período anterior à intervenção contrataram helicópteros pagando aluguel de R$ 40 mil por mês e advogados por R$ 400 mil por mês", afirma o relatório. "Nos primeiros meses deste ano foram gastos, antes da nomeação do administrador judicial, mais de R$ 4 milhões com advogados."
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