No AMAZÔNIA:
Depois de amargar uma péssima campanha no primeiro turno e tropeçar nas três últimas partidas do returno, o torcedor azulino volta a sorrir e comemora como nunca o título da Taça Estado do Pará conquistada ontem pelo Remo. E mais emoção impossível no triunfo sobre o maior rival. Depois de estar atrás no placar, o time do Baenão empatou a partida no minuto seguinte e, no segundo tempo, virou para 3 a 1. O gol de Zé Augusto, que selou o placar nos 3 a 2, manteve a dramaticidade do Re x Pa até o apito final.
O resultado acabou sendo mais do que suficiente para coroar a excelente campanha da equipe no segundo turno do Parazão, que sobrou em relação aos concorrentes e poderia até conquistar a vaga na decisão do Parazão-2008, contra o Águia de Marabá, com um simples empate. Méritos não apenas para os jogadores, mas também para a diretoria e a comissão técnica. Felicidade total da nação azulina.
Como é de praxe em decisões, o jogo começou nervoso. Erros de passe no meio-campo e também no momento de decidir a jogada perto da área. O Remo, mesmo jogando pelo empate, começou a partida arriscando um pouco mais as subidas ao ataque. Como sempre, pelo lado direito, com Levy, Ratinho e Maurício. O lado esquerdo, com Marlon e Everton mais preocupados em marcar, voltou a viver da velocidade e raça de Marcelo Maciel.
No lado bicolor, o destaque foi mesmo a habilidade do lateral-esquerdo Aldivan e, mesmo jogando abaixo de sua forma física ideal, Jucemar deu conta da marcação do lateral-esquerdo Marlon. Os primeiros lances de perigo pertenceram todos ao Leão, que abusava da velocidade de Lenílson pelo meio e chegava sempre com perigo nos arremates de Maurício e Ratinho.
Mas o Paysandu também não estava morto em campo. Tentava combater o toque de bola veloz dos remistas abusando das faltas e, na base da raça e da correria, também dava as suas beliscadas. Em uma delas, Aldivan recebeu uma virada de bola de Fabrício, driblou Levy e, da linha de fundo, rolou com açucar para a finalização de Samuel Lopes. O gol deixou a torcida remista calada por mais ou menos um minuto, já que na primeira investida contra a meta de Paulo Wanzeler, Lenílson tirou proveito da eterna falta de sintonia da defesa bicolor, para completar uma cobrança de lateral com um belo voleio.
Depois do gol, o que se viu foi o Paysandu desesperado em busca do desempate e o Remo, de fôlego renovado após igualar o placar, ameaçando em jogadas de contra-ataque. Apesa disso, ninguém conseguiu mexer no placar até o intervalo.
No segundo tempo, Charles Guerreiro colocou Beá em lugar do apagado Luís Mário para tentar dar ânimo novo ao meio-campo do Paysandu. E conseguiu não só pela dinâmica que o atacante deu a equipe, mas também pela recuada que deu o Remo. Mas mesmo com tanta facilidade para chegar à área, o Papão acabou esbarrando nos próprios erros de passe e nem finalizar com perigo conseguiu. Pior. Em uma nova falha de sua defesa, sofreu a virada azulina. Lenílson, em tarde inspirada, aproveitou uma sobra de bola e, à queima-roupa, fuzilou o goleiro Paulo Wanzeler.
Três minutos depois, as coisas ficaram ainda piores para o Paysandu. Altair cometeu falta violenta em Everton e recebeu o segundo cartão amarelo. Após a expulsão, contudo, o Bicolor reagiu e quase marcou o segundo aos 17 minutos. Zé Augusto foi trombando com a defesa bicolor e só não entrou com a bola na meta azulina porque Marlon estava em cima da linha e afastou o perigo.
Sem ter outra saída, Charles Guerreiro resolveu colocar um quarto atacante em campo - sacou Fabrício e mandou Balão pra cima da defesa remista. No entanto, o jogo voltou a ficar bom para o Remo e, aos 25, Léo Guerreiro acabou desviando um chute de Ratinho e selou a classificação para a final. Apesar da desvantagem, o Papão não desistiu e seguiu em busca do seu segundo gol, que poderia ter saído no arremate de Balão, após tabela com Zé Augusto. Isso se a assistente Ana Paula Oliveira não tivesse visto impedimento - que não existiu - no lance.
Na pressão desordenada do Papão, os azulinos criavam inúmeras chances nos contragolpes. Em um deles, um lance polêmico acabou acontecendo. Léo Oliveira recebeu lançamento de frente na esquerda e acabou derrubado na área por Ademílton. Pênalti? O árbitro achou que não e mandou a jogada seguir. Na sequência, Zé Augusto invadiu a área e fez o segundo gol alvi-azul, colocando novamente fogo na decisão. Mas o Remo teve tranqüilidade e segurou as investidas bicolores.
Mais aqui.
Depois de amargar uma péssima campanha no primeiro turno e tropeçar nas três últimas partidas do returno, o torcedor azulino volta a sorrir e comemora como nunca o título da Taça Estado do Pará conquistada ontem pelo Remo. E mais emoção impossível no triunfo sobre o maior rival. Depois de estar atrás no placar, o time do Baenão empatou a partida no minuto seguinte e, no segundo tempo, virou para 3 a 1. O gol de Zé Augusto, que selou o placar nos 3 a 2, manteve a dramaticidade do Re x Pa até o apito final.
O resultado acabou sendo mais do que suficiente para coroar a excelente campanha da equipe no segundo turno do Parazão, que sobrou em relação aos concorrentes e poderia até conquistar a vaga na decisão do Parazão-2008, contra o Águia de Marabá, com um simples empate. Méritos não apenas para os jogadores, mas também para a diretoria e a comissão técnica. Felicidade total da nação azulina.
Como é de praxe em decisões, o jogo começou nervoso. Erros de passe no meio-campo e também no momento de decidir a jogada perto da área. O Remo, mesmo jogando pelo empate, começou a partida arriscando um pouco mais as subidas ao ataque. Como sempre, pelo lado direito, com Levy, Ratinho e Maurício. O lado esquerdo, com Marlon e Everton mais preocupados em marcar, voltou a viver da velocidade e raça de Marcelo Maciel.
No lado bicolor, o destaque foi mesmo a habilidade do lateral-esquerdo Aldivan e, mesmo jogando abaixo de sua forma física ideal, Jucemar deu conta da marcação do lateral-esquerdo Marlon. Os primeiros lances de perigo pertenceram todos ao Leão, que abusava da velocidade de Lenílson pelo meio e chegava sempre com perigo nos arremates de Maurício e Ratinho.
Mas o Paysandu também não estava morto em campo. Tentava combater o toque de bola veloz dos remistas abusando das faltas e, na base da raça e da correria, também dava as suas beliscadas. Em uma delas, Aldivan recebeu uma virada de bola de Fabrício, driblou Levy e, da linha de fundo, rolou com açucar para a finalização de Samuel Lopes. O gol deixou a torcida remista calada por mais ou menos um minuto, já que na primeira investida contra a meta de Paulo Wanzeler, Lenílson tirou proveito da eterna falta de sintonia da defesa bicolor, para completar uma cobrança de lateral com um belo voleio.
Depois do gol, o que se viu foi o Paysandu desesperado em busca do desempate e o Remo, de fôlego renovado após igualar o placar, ameaçando em jogadas de contra-ataque. Apesa disso, ninguém conseguiu mexer no placar até o intervalo.
No segundo tempo, Charles Guerreiro colocou Beá em lugar do apagado Luís Mário para tentar dar ânimo novo ao meio-campo do Paysandu. E conseguiu não só pela dinâmica que o atacante deu a equipe, mas também pela recuada que deu o Remo. Mas mesmo com tanta facilidade para chegar à área, o Papão acabou esbarrando nos próprios erros de passe e nem finalizar com perigo conseguiu. Pior. Em uma nova falha de sua defesa, sofreu a virada azulina. Lenílson, em tarde inspirada, aproveitou uma sobra de bola e, à queima-roupa, fuzilou o goleiro Paulo Wanzeler.
Três minutos depois, as coisas ficaram ainda piores para o Paysandu. Altair cometeu falta violenta em Everton e recebeu o segundo cartão amarelo. Após a expulsão, contudo, o Bicolor reagiu e quase marcou o segundo aos 17 minutos. Zé Augusto foi trombando com a defesa bicolor e só não entrou com a bola na meta azulina porque Marlon estava em cima da linha e afastou o perigo.
Sem ter outra saída, Charles Guerreiro resolveu colocar um quarto atacante em campo - sacou Fabrício e mandou Balão pra cima da defesa remista. No entanto, o jogo voltou a ficar bom para o Remo e, aos 25, Léo Guerreiro acabou desviando um chute de Ratinho e selou a classificação para a final. Apesar da desvantagem, o Papão não desistiu e seguiu em busca do seu segundo gol, que poderia ter saído no arremate de Balão, após tabela com Zé Augusto. Isso se a assistente Ana Paula Oliveira não tivesse visto impedimento - que não existiu - no lance.
Na pressão desordenada do Papão, os azulinos criavam inúmeras chances nos contragolpes. Em um deles, um lance polêmico acabou acontecendo. Léo Oliveira recebeu lançamento de frente na esquerda e acabou derrubado na área por Ademílton. Pênalti? O árbitro achou que não e mandou a jogada seguir. Na sequência, Zé Augusto invadiu a área e fez o segundo gol alvi-azul, colocando novamente fogo na decisão. Mas o Remo teve tranqüilidade e segurou as investidas bicolores.
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