No AMAZÔNIA:
O deputado estadual Arnaldo Jordy e o vereador Daniel Pegado foram vítimas de seqüestro relâmpago e ficaram uma hora e meia sob a mira dos revólveres de três assaltantes, na madrugada de ontem, em Belém. Ambos do PPS, ele e Daniel Pegado haviam saído de uma reunião partidária, ocorrida no centro da cidade.
O deputado deu carona ao vereador. E o deixou na avenida Governador José Malcher com a travessa 14 de Março. Um Siena parou em frente ao carro do deputado, que imaginou que seus ocupantes fossem entrar em um prédio que há naquela área. Só que, no momento em que o vereador saía do veículo, um homem desceu do Siena. De arma em punho, ele mandou que Pegado entrasse novamente no automóvel. Dois homens e uma mulher entraram no carro de Jordy, ficando no banco de trás.
Um dos bandidos - todos eram jovens - colocou o revólver na cabeça de Jordy. Começou, aí, o drama dos dois políticos. 'Rodamos meia cidade', disse o deputado. O tempo todo ele pedia calma aos bandidos, bastante nervosos. Jordy dizia que ele e Daniel Pegado não estavam armados, não criariam problemas aos assaltantes e que eles poderiam levar os objetos de valor que estavam no carro e em poder das vítimas. Os bandidos estavam agressivos e ameaçadores. Eles queriam que as vítimas fossem até um caixa eletrônico, para retirar dinheiro.
Eles foram ao Banpará da avenida Senador Lemos. Só que havia uma pessoa no caixa eletrônico e, receosos de que pudessem ser descobertos, os bandidos desistiram. O deputado Arnaldo Jordy disse que poderia conseguir R$ 300 com um amigo. Ele disse que ligaria para essa pessoa, a quem explicaria que precisava do dinheiro porque seu filho estava passando mal. O argumento convenceu os bandidos. Jordy ligou para o amigo, agiu conforme o combinado e pediu que ele deixasse o dinheiro na portaria do prédio em que mora, no Umarizal.
O parlamentar apanhou os R$ 300 e entregou aos assaltantes. Os bandidos, em seguida, queriam levar as duas vítimas para a ilha de Outeiro. Jordy, novamente, argumentou que eles já haviam conseguido o que pretendiam e que seria arriscado ir para Outeiro, pois, no percurso, poderia haver alguma barreira policial. As palavras do deputado convenceram os assaltantes, que os deixaram na avenida Almirante Barroso, próximo à travessa Mauriti. Eles fugiram a pé, levando, ainda, celulares, carteira e paletós das vítimas.
Sem ajuda - O deputado disse que ele e Daniel Pegado foram até o prédio onde funcionava o Comando Geral da Polícia Militar, em cuja área fica o Espaço Crescer e Viver, antigo Erec, uma unidade da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap). Segundo Jordy, havia uma viatura e dois policiais militares no local. Ele explicou que tinha acabado de ser vítima de um seqüestro relâmpago. Mas, conforme o parlamentar, os policiais disseram que, cumprindo ordens superiores, não poderiam abandonar seus postos de trabalho. Jordy e Pegado registraram ocorrência na Seccional de São Brás. O deputado soube, naquela unidade, que o Siena em que os bandidos estavam era roubado.
Ou seja, eles já haviam dominado outras vítimas antes de abordar o deputado e o vereador, embora não soubessem tratar-se de políticos. Jordy comentou que a violência está presente em qualquer lugar da cidade e que qualquer cidadão está sujeito a viver o que ele e Daniel Pegado enfrentaram na madrugada de ontem. Mas disse ter estranhado a conduta dos dois policiais militares, com os quais falou dois minutos depois de terem sido libertados pelos três assaltantes. Os três bandidos não foram presos.
O deputado estadual Arnaldo Jordy e o vereador Daniel Pegado foram vítimas de seqüestro relâmpago e ficaram uma hora e meia sob a mira dos revólveres de três assaltantes, na madrugada de ontem, em Belém. Ambos do PPS, ele e Daniel Pegado haviam saído de uma reunião partidária, ocorrida no centro da cidade.
O deputado deu carona ao vereador. E o deixou na avenida Governador José Malcher com a travessa 14 de Março. Um Siena parou em frente ao carro do deputado, que imaginou que seus ocupantes fossem entrar em um prédio que há naquela área. Só que, no momento em que o vereador saía do veículo, um homem desceu do Siena. De arma em punho, ele mandou que Pegado entrasse novamente no automóvel. Dois homens e uma mulher entraram no carro de Jordy, ficando no banco de trás.
Um dos bandidos - todos eram jovens - colocou o revólver na cabeça de Jordy. Começou, aí, o drama dos dois políticos. 'Rodamos meia cidade', disse o deputado. O tempo todo ele pedia calma aos bandidos, bastante nervosos. Jordy dizia que ele e Daniel Pegado não estavam armados, não criariam problemas aos assaltantes e que eles poderiam levar os objetos de valor que estavam no carro e em poder das vítimas. Os bandidos estavam agressivos e ameaçadores. Eles queriam que as vítimas fossem até um caixa eletrônico, para retirar dinheiro.
Eles foram ao Banpará da avenida Senador Lemos. Só que havia uma pessoa no caixa eletrônico e, receosos de que pudessem ser descobertos, os bandidos desistiram. O deputado Arnaldo Jordy disse que poderia conseguir R$ 300 com um amigo. Ele disse que ligaria para essa pessoa, a quem explicaria que precisava do dinheiro porque seu filho estava passando mal. O argumento convenceu os bandidos. Jordy ligou para o amigo, agiu conforme o combinado e pediu que ele deixasse o dinheiro na portaria do prédio em que mora, no Umarizal.
O parlamentar apanhou os R$ 300 e entregou aos assaltantes. Os bandidos, em seguida, queriam levar as duas vítimas para a ilha de Outeiro. Jordy, novamente, argumentou que eles já haviam conseguido o que pretendiam e que seria arriscado ir para Outeiro, pois, no percurso, poderia haver alguma barreira policial. As palavras do deputado convenceram os assaltantes, que os deixaram na avenida Almirante Barroso, próximo à travessa Mauriti. Eles fugiram a pé, levando, ainda, celulares, carteira e paletós das vítimas.
Sem ajuda - O deputado disse que ele e Daniel Pegado foram até o prédio onde funcionava o Comando Geral da Polícia Militar, em cuja área fica o Espaço Crescer e Viver, antigo Erec, uma unidade da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap). Segundo Jordy, havia uma viatura e dois policiais militares no local. Ele explicou que tinha acabado de ser vítima de um seqüestro relâmpago. Mas, conforme o parlamentar, os policiais disseram que, cumprindo ordens superiores, não poderiam abandonar seus postos de trabalho. Jordy e Pegado registraram ocorrência na Seccional de São Brás. O deputado soube, naquela unidade, que o Siena em que os bandidos estavam era roubado.
Ou seja, eles já haviam dominado outras vítimas antes de abordar o deputado e o vereador, embora não soubessem tratar-se de políticos. Jordy comentou que a violência está presente em qualquer lugar da cidade e que qualquer cidadão está sujeito a viver o que ele e Daniel Pegado enfrentaram na madrugada de ontem. Mas disse ter estranhado a conduta dos dois policiais militares, com os quais falou dois minutos depois de terem sido libertados pelos três assaltantes. Os três bandidos não foram presos.
Um comentário:
(Deveriam fazer o mesmo no Belém Shopping Iguatemi)
Shopping de Curitiba barra jovens da periferia
Marcus Vinicius Gomes
Especial para o UOL
Em Curitiba
Inaugurado há menos de um mês, o shopping Palladium, em Curitiba, provocou polêmica na semana passada quando seguranças barraram a entrada de um grupo de jovens da periferia, vestidos com camisas de clubes e trajes de hip-hop (roupas exageradamente largas e bonés).
A proibição gerou protesto nas escadarias do shopping e suscitou um debate na cidade. O shopping Palladium - o maior da cidade - foi construído na Região Sul, onde estão concentrados os bairros mais populosos da capital e onde se concentra também a população mais pobre.
A direção do shopping alega que a proibição tem por objetivo evitar o constrangimento de clientes, uma vez que alguns desses rapazes "acuam as pessoas", e que o acesso seria proibido a grupos de mais de quatro jovens.
"O Palladium não faz nenhum tipo de discriminação. As restrições são em relação ao comportamento e às atitudes", afirma a gerente de marketing do Palladium, Maria Aparecida de Oliveira. Segundo ela, o uso de palavreado ofensivo ou mesmo o porte do "tubão" (refrigerante misturado com bebida alcoólica) já são considerados uma questão de segurança pela direção.
A orientação dos seguranças, segundo a reportagem apurou, é barrar grupos de jovens identificados com a periferia, para evitar transtornos com a clientela e possíveis "arrastões".
No domingo passado, a cena se repetiu e a direção do shopping garante que não irá suspender a determinação. O consultor jurídico da Associação Comercial do Paraná, Cleverson Marinho Teixeira, afirmou que os shoppings têm direito de evitar a presença de grupo de pessoas que representem risco de tumulto.
"Por mais que seja um local público, o shopping é também uma propriedade particular. Está no direito do empresário decidir quem freqüenta o estabelecimento, desde que haja bom senso", afirmou.
O veto a grupos de jovens "suspeitos" não é uma exclusividade do shopping Palladium. Há casos registrados também nos demais shoppings cidades, principalmente naqueles localizados nas regiões centrais da cidade. "Eles mexem com a gente, dizem palavrões em voz alta, bebem, não respeitam nada", diz uma estudante de Direito que prefere não se identificar.
Fonte: UOL
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/06/05/ult5772u51.jhtm
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