domingo, 13 de abril de 2008

Oeiras do Pará se destaca na gestão irregular de verbas

Em O ESTADO DE S.PAULO:

Obras superfaturadas, licitações irregulares, contratos de mais de R$ 350 mil sem licitação, concessão do Bolsa-Família a servidores municipais com salário de até R$1,3 mil. O resultado da fiscalização da Controladoria-Geral da União (CGU), em agosto do ano passado, sobre a aplicação - em 2006 - de R$ 13 milhões nos programas federais em áreas da saúde, educação e desenvolvimento social e combate à fome apontou o município de Oeiras do Pará como um dos campeões de irregularidades dos 60 fiscalizados na 24ª rodada do Programa de Fiscalização.
A averiguação colocou em xeque a administração do prefeito Dulcídio Ferreira Pinheiro (PMDB). Ele caminhava para encerrar o seu segundo mandato empunhando a bandeira da educação e de ter instituído no município um dos melhores salários de professor do País.
A oposição, até então minoritária e sem espaço, já anuncia que pedirá sua cassação e levanta suspeita de enriquecimento ilícito do prefeito e de parte da sua equipe.
Localizado na microrregião do Tocantins, limitado ao norte com o Rio Pará e a oeste com o Rio Bagre, Oeiras do Pará é um município pobre, com população estimada em 25,3 mil habitantes. Distante 170 quilômetros de Belém, chega-se à cidade de barco, numa viagem de pelo menos 12 horas. Não há linha aérea regular nem acesso rodoviário.
A prefeitura - que emprega 1.251 pessoas - e a pesca (informal) são os principais suportes da economia local, depois da proibição da principal atividade da população, o extrativismo de madeira e palmito.
A bicicleta é o principal meio de transporte na pequena cidade. No período chuvoso o acesso à zona rural é impraticável. Sem agência bancária e atualmente sem promotor público, Oeiras do Pará já convive com problema de drogas, violência e prostituição entre os jovens.

Mais aqui.

Um comentário:

Josivan disse...

Atualmente os alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Raimundo Ribeiro da costa, situado na Cidade de Oeiras do Pará, estão enfrentando um grande problema, pois a referida escola poderá fechar, devido a falta de professores capacitados na área de Ensino Superior.