segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Por que não um estágio de tolerância para nossos advogados?

Leitor do blog, ainda assustado quando leu, aqui no blog, comentários (aqui e aqui) que reprovam a resistência de advogados se submeterem a procedimentos de revista à entrada de órgãos públicos, menciona caso ocorrido com ele mesmo, numa de suas viagens frequentes a São Paulo.
Recentemente, testemunha o leitor, ele precisou se dirigir até a assistência técnica da Aple, para mandar consertar um computador que apresentara defeito.
Chegando ao prédio, precisou dizer o que queria e para onde ia.
Feito isso, precisou mostrar o original de sua carteira de identidade.
E por último – mas não menos importante -, precisou deixar-se fotografar.
Fotografar, amigos.
Garante o leitor que a mesmíssima coisa, os mesmíssimos procedimentos são adotados na entrada dos prédios onde funcionam, por exemplo, a editora Cosac-Naif e o Portal Terra.
Talvez fosse bom que nossos advogados – e quantos mais, aqui por Belém, costumam estufar o peito para proclamarem o repulsivo “sabes com quem estás falando? – dessem uma passadinha nesses três endereços lá em São Paulo para caírem na real.
Seria uma espécie, digamos, de estágio de tolerância.
Um estágio para ensinar-lhes que segurança é bom e todo mundo gosta.
Pode até ser incômodo.
Mas é bom, é necessário e favorece todo mundo.

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