sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Pressão leva à decisão de parar os trabalhos

No AMAZÔNIA:

A presença da tropa de choque para dispersar uma manifestação de servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que esperavam pressionar o titular da pasta, Aníbal Pessoa Picanço, a recebê-los, acabou por provocar a decisão de paralisar as atividades dos servidores do órgão por todo o dia de hoje.
'Faremos uma greve branca, usando preto, pela forma como fomos tratados', disse o presidente da Associação dos Servidores da Sema, Júlio Meyer. A associação diz que uma servidora foi agredida pela polícia. Hoje não haverá liberação de licença para transporte de madeira.
Os servidores - que fizeram quatro paralisações rápidas e uma greve de nove dias no ano passado - esperavam há três meses serem chamados pelo secretário de Meio Ambiente para a retomada das discussões sobre o pagamento da gratificação por atividade ambiental e o restabelecimento do Grupo de Trabalho para discutir o assunto.
Apesar do movimento ser pacífico, disse Meyer, 'nos surpreendemos com a presença da Polícia Federal e depois da Rotam, que subiu para escoltar o secretário'.
Nota - Em nota publicada no portal do governo do Estado, a Sema esclarece: 'As discussões sobre a reivindicação da gratificação pleiteada pela Associação dos Servidores da Sema (Asctam), está em pauta de apreciação e estudos de viabilização técnica por uma equipe do governo'. Quanto aos episódios de ontem, continua a nota, 'o senhor secretário lamenta profundamente que a exaltação de ânimos de um pequeno grupo de servidores tenha obrigado a direção da Sema a recorrer à proteção policial do Estado, até para garantir o direito de ir e vir do próprio secretário e servidores do seu gabinete'.

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