No AMAZÔNIA:
O recente assalto à agência do Banco do Brasil que funciona dentro do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT) levou a Associação dos Magistrados Trabalhistas (Amatra) a convocar uma reunião, na tarde de ontem, com a Comissão de Segurança do Tribunal, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará (OAB-PA), a Associação dos Magistrados do Pará (Amepa) e o Ministério Público do Trabalho (MPT), para ouvir propostas e apresentar reivindicações junto à presidência do TRT.
A Associação vai solicitar a adoção de políticas de segurança, como a instalação de câmeras dentro e fora do Tribunal e que os magistrados que trabalham fora da corte relatem as ocorrências de violência nos juizados. Também vão requerer a mudança de local da agência do Banco do Brasil para parte interna do tribunal e que passe a funcionar de forma privativa aos magistrados, advogados, servidores e jurisdicionados, além da contratação de uma consultoria para planejamento do esquema de segurança.
Outra proposta apresentada é a criação de um Fórum Permanente de Segurança Pública, que deve ser executada durante o Fórum Social Mundial.
O presidente da Comissão de Segurança do TRT, desembargador José Maria Alencar, disse que a proposta é instalar um sistema de biometria. 'É urgente a imediata identificação de quem anda pelo tribunal. Precisamos saber quais os interesses. Os bandidos que assaltaram ficaram rondando o espaço', afirmou.
Alencar disse que agora, por segurança, informações deve ser analisadas com cuidado. 'Nunca garantimos os sigilos das nossas declarações de bens. Mas agora elas podem se tornar alvo de bandidos', disse o desembargador.
Ângela Sales, presidente da OAB Pará, disse que apóia a implantação de medidas urgentes, 'desde que não constranja os advogados nem as partes que utilizam os serviços'. Ela destacou a necessidade da instalação de portas com raios-x para detectar os objetos pessoais. A Secretaria Estadual de Segurança foi convocada, mas não compareceu à reunião.
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