quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Tiroteio em perseguição policial causa pavor no Umarizal

No AMAZÔNIA:

Logo após a fuga, os policiais começaram a perseguição. Maurício e 'Frank' atiraram contra os policiais. Na travessa 9 de Janeiro, foi um verdadeiro pânico. Uma mulher que passava pela rua contou que tiros eram disparados tanto pela polícia quanto pelos assaltantes. 'Foi um terror, todos correram para nos esconder', disse. Durante a troca de tiros, Maurício foi atingido na perna, detido e levado para atendimento médico. Mas 'Frank' não desistiu.
O procurador da Semaj vinha em seu veículo, quando foi atacado por Frank. Segundo o delegado Sérgio Coelho, ele já tinha sido atingido por um disparo quanto tentou roubar o carro para fugir. 'Ele foi atingido e continuou correndo, até que tentou roubar o carro', disse o delegado. Segundo informações de testemunhas, o procurador teria reagido. Houve então o disparo que vitimou Marcelo Castelo Branco. A princípio, foi apenas um tiro, mas somente a perícia poderá confirmar.
Após balear Marcelo, 'Frank' se virou e deu de encontro com policiais. Ele ainda fez menção de atirar contra os militares, mas foi atingido fatalmente e morreu. As informações foram repassadas na Seccional de São Brás, onde foi registrado o inquérito policial. No local do crime, a polícia fez um grande cordão de isolamento para evitar a aproximação de curiosos.
Ninguém da família do procurador falou com a imprensa. Representantes da Polícia Militar também não deram nenhum esclarecimento.
Vítimas - Marcelo Castelo Branco é mais uma vítima da violência urbana. Antes deste crime, a sociedade paraense já tinha ficado chocada com o assassinato do médico cardiologista Salvador Nahmias, 54 anos, no dia 21 de dezembro. E muitos outros casos que foram notícia em 2008 também deixaram a população assustada, como o sequestro relâmpago que terminou com a morte do odontólogo Salomão Ramalho, 60 anos, no mês de outubro e o assassinato da empresária Maricília Camargo Hernandes, 44 anos, há cerca de um ano. Ela foi perseguida por dois homens em Ananindeua após ter sacado uma quantia no banco.

2 comentários:

Anônimo disse...

Belém está sitiada, caro poster.
O Pará está sitiado.
Estamos sitiados por bandidos, seja no centro ou nas periferias.
A bandidagem tomou todos os espaços, eu disse todos os espaços, onde deveria atuar o poder público, o estado democraticamente estabelecido.
Saimos às ruas e, a qualquer momento, temos todas as chances de topar com bandidos a pé, de bicicleta , de moto ou carro.
A grande maioria dessa bandidagem já tem ficha criminal,é conhecida da polícia e/ou já esteve presa ou é fugitivo.
Mas, ao invés da dureza da lei, recebem os "benefícios" da justiça lenta, paquidérmica, inoperante, corrupta, ausente, cega por conveniência.
A certeza da impunidade é o maior incentivo; sabem que, se chegar a ser condenados, em pouco, pouquíssimo tempo, estarão soltos.
E, se "de menor", melhor ainda: em três aninhos no máximo,após "severas medidas sócio-educativas" (risos) saem pós-graduados para novos e maiores delitos.
Enquanto isso, mais e mais vidas se vão, pobres ou ricos, colunáveis ou ilustres desconhecidos.
Até quando tanta omissão oficial?
Cadê polícia ostensiva e presente?
Cadê justiça e rigores da lei?
Até quando tanta desculpa esfarrapada?
Até quando culpar os outros pela tal "herança maldita?
Parte da culpa talvez seja nossa, pacatos cidadãos eleitores.
Culpa por elejer e culpa por ser pacatos em demasia; assistimos a toda essa matança diária acuados e calados, aceitando sem reagir.
Já estamos nos "acostumando" com essa barbárie e isso é grave!
Reaje, paraense!

Anônimo disse...

Por quanto tempo ainda iremos reclamar da violência em nosso estado e lamentar a perda de vidas semelhantes? Que guerra é essa na qual não visualizamos vitórias em nenhuma batalha? Será que, doravante, com medidas de segurança encrementaremos cada vez mais o mercado do setor, com blindagens, seguranças particulares e uma parafernália de equipamentos, e esqueceremos do principal: nos comprometermos em eleger candidatos que apresentem projetos que cuidem da segurança desde sua origem, e que saibamos fiscalizar e cobrar suas implementações? 2010 vem aí.

Jorge Alves