De Carlos Barretto, um dos ases do Flanar, sobre a postagem Prefeitura, Estado e Celpa jogam festa na lata do lixo:
Pobre de mim quando o Flanar tiver força para de fato instalar "campanhas" de faça isso e faça aquilo.
Ele não tem, graças a Deus!
E longe de mim iniciar "campanhas" contra meu sempre lembrado espaço preferido: Mosqueiro. É só digitar Mosqueiro no Flanar e lá será constatada minha mais absoluta paixão por aquele lugar. A despeito de todas as críticas que adeptos de outras localidades sempre fazem.
Estarei sempre lá, como sempre estive ao longo de 46 anos.
Mas ao réveillon, nunca mais mesmo!
E não é apenas pela falta de luz e água (o que não é pouco), que vez por outra sempre faltam por lá, historicamente.
Mas pela absoluta impossibilidade de levar minhas duas crianças para lá novamente, em tempos de festanças, onde geralmente predominam o abuso do volume de som nos carros, infringindo uma lei básica em favor do bem comum, sem que nenhuma autoridade a faça valer.
E minha tolerância existe nos mais variados momentos. Não fui para lá para exigir silêncio no réveillon. Nunca tinha experimentado o réveillon no Mosqueiro. Fui para lá apto a tolerar todos os abusos que sempre ocorrem, levando em consideração o consagrado dia do réveillon. Mas me desculpem: ruído ensurdecedor das mais variadas e próximas fontes, de gosto duvidoso, associado à escuridão e à falta d'água? É ou não é dose para elefante?
Por isso é que eu, pessoalmente, jamais irei para lá em períodos de abusos desmedidos das mais variadas esferas administrativas, desrespeito de elementos alcoolizados aos borbotões, que definitivamente não fazem por merecer as belezas daquela ilha.
Ou se instalam a lei e os bons serviços públicos ou se lide com o caos.
Se querem faturar um pouquinho aproveitando o atrativo de um réveillon ou qualquer outro evento sazonal, que o façam. Mas respeitando o direito de todos, como manda a Constituição.
Que se encontre a solução que seja de acordo com esses limites.
Ou então, que se amarguem dias piores.
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