sábado, 10 de janeiro de 2009

Novo chefe da Polícia Militar deve ser anunciado na terça

No AMAZÔNIA:

O coronel Luiz Cláudio Ruffeil preparou anteontem pedido para ir para a reserva da corporação e ontem mandou entregar o documento na Secretaria de Estado de Administação (Sead), para ser publicado no Diário Oficial na próxima segunda-feira, 12, quando deixará o cargo. Os dois coronéis mais cotados para assumir a vaga são Mário Solano, atual comandante do Comando de Missões Especiais (CME), e Raimundo Pantoja Júnior, chefe da Casa Militar. Os dois são amigos pessoais da governadora, foram promovidos por ela e a apoiaram durante as eleições. O coronel Dário Luiz da Silva Teixeira, subcomandante licenciado da PM, também é um dos cotados, mas passa por tratamento de saúde em São Paulo. O novo comandante da PM deverá ser anunciado na próxima terça-feira.
Depois de 30 anos de serviços prestados e com apenas 48 de idade, Ruffeil deixa a ativa da PM declarando que não gostaria de ter seu pedido para a reserva vinculado a atual situação da violência e afirmou que não pediu demissão. Tratou-se de uma decisão muito pessoal e familiar, até por conta de sua juventude. Ele disse que deixa o comando da PM com a plena convicção do dever cumprido, porque honrou compromissos institucionais e se dedicou para buscar a paz e a segurança para a população.
Ele destacou os investimentos feitos em recursos humanos e e equipamentos na área da Segurança Pública, com destaque para os dois concursos, com a contratação de 1.500 homens que já estão nas ruas e mais 2.200 que serão aprovados e treinados este ano. E ainda declarou que nenhum governo investiu tanto no setor nos últimos 15 anos como agora. O coronel destacou, ainda, os R$ 8 milhões de investimentos em capacitação e qualificação da tropa ano passado, duas de suas grandes preocupações com seus comandados, inclusive com cursos fora do Estado para melhorar os serviços prestados.
Quando assumiu o comando da PM, em janeiro de 2007, ele pediu que todos os PMs colocados à disposição de outros órgãos voltassem para a polícia para assumir o combate à violência na ruas. A expectativa era ter mais 1.500 homens de imediato, mas só foi possível obter em torno de 800 e mais 1.500 desde o final do ano passado. O coronel instituiu as rondas táticas ostensivas.

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