Do leitor Yúdice Andrade, sobre a postagem Hosmany Ramos para candidato em 2010:
Hosmany Ramos é um homem inteligente e sofisticado. Quer criar um fato político e sabe que, com sua atitude, será fácil, pois escolheu um caldeirão em que todos os dias os direitos humanos são violados, fato absolutamente notório. Lembremos que Salvatore Cacciola (foto) recorreu à ONU para evitar sua extradição de Mônaco para o Brasil, alegando que as prisões brasileiras são tão degradantes que ele teria seus direitos mais basilares violados.
Suzane von Richthofen move dois processos contra o Estado, exigindo indenização por danos morais. Um por ter sido obrigada, supostamente, pela diretora da casa penal, a dar uma entrevista não desejada por ela a jornalistas. Outro por ter sofrido intensamente durante uma rebelião no presídio, onde as presas teriam um especial interesse em matá-la.
Gente assim, de elevada formação, condição econômica favorável e acesso a privilégios (um pouco menos no caso de Richthofen) pode se dar ao luxo de fazer essas gracinhas. Depois, ele voltará à prisão se fazendo de vítima, para dar prosseguimento ao plano. Mas duvido que ele simplesmente não retorne, para evitar as conseqüências legais desse ato.
Quanto a Ramos ser candidato em 2010, isso é impossível. A condenação penal produz como efeito a suspensão dos direitos políticos, ainda que o indivíduo esteja foragido (ou com muito maior razão nesse caso).
Aguardemos o desfecho da gracinha.
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