No AMAZÔNIA:
Segundo a titular da Seccional do Paar, delegada Deusa Seabra, a versão contada por Fabrício vai de encontro com as informações colhidas desde o último sábado para a morte do policial. Até então, três pessoas eram procuradas pelo assalto. Fabrício indicou que cinco, além dele, estiveram na LC Malharia - local onde ocorreu o crime.
O rapaz disse, também, não conhecer nenhum dos nomes levantados pela polícia nas investigações e negou que o objetivo da ação fosse assaltar o estabelecimento comercial. 'Eu tenho que ver com cautela essa confissão. O nome do Fabrício sequer foi ventilado nos autos até agora', adiantou a delegada, após colher o depoimento do rapaz. Segundo ela, Fabrício não tem passagem pela polícia. A história contada por ele, em depoimento assistido pelo subcomandante da PM, coronel Leitão, e pelo novo comandante do Policiamento Metropolitano, coronel Aílton Dias, aponta para uma execução encomendada do cabo da Rotam. Fabrício contou ter sido pressionado por outro bandido para assassinar o policial. Segundo ele, o rapaz conhecido como 'Nenê' (identificado como Hugo Rodrigues Chaves de Oliveira, 22) foi contratado por Douglas, dono do açougue, para matar o cabo Cunha. O motivo seria uma dívida que o policial tinha com o proprietário do estabelecimento. Fabrício relatou que recebeu ameaças de 'Nenê' para fazer o 'serviço'.
Durante a semana, a delegada Deusa ouviu, em depoimento, as pessoas que estavam no local no momento do crime. Segundo a delegada, o cabo da Rotam fazia a segurança de um cobrador da 'Cartela da Sorte', que recolhia dinheiro na malharia. O objetivo da ação dos bandidos, segundo a delegada, era assaltar o cobrador, que carregava uma bolsa com dinheiro. O relato dos donos da loja aponta que os bandidos trocaram tiros com o policial antes de entrarem para o assalto. Após o policial ter sido morto, os bandidos foram atrás do cobrador, que se escondia no banheiro da loja. Do balcão, os bandidos conseguiram levar apenas R$ 60,00.
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