No AMAZÔNIA:
Homens da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana prenderam, ontem, mais dois acusados de envolvimento na morte do cabo da Rotam Paulo Sérgio da Cunha Nepomuceno, de 32 anos. Fabrício da Silva Leal, 23 anos, o 'Sorriso', e Douglas José Pereira de Moraes, 29, foram presos na manhã de ontem durante operação da Polícia Militar. Fabrício foi encontrado em uma casa localizada na passagem do Arame, entre as travessas Alferes Costa e Perebebuí, no bairro da Pedreira.
Oito viaturas da Rotam foram deslocadas até o local indicado e a casa foi cercada. Fabrício não reagiu à prisão e foi colocado em uma das viaturas da Rotam. Na residência a polícia encontrou muita munição de arma ponto 40. O acusado, que assumiu a autoria dos disparos que matou o cabo, estava escondido no local desde a última terça-feira, 20. A casa que serviu de esconderijo é de propriedade do idoso Luiz da Cruz, 56, que alegou desconhecer o envolvimento do acusado com a morte do cabo. Segundo Cruz, Fabrício é neto da sogra dele, que pediu abrigo ao neto na casa de Luiz. 'Não estou sabendo de nada, pois ele chegou em casa a pedido da minha sogra, que é avó dele. Não devo nada à polícia e nunca estive envolvido com nenhum crime', afirmou o idoso, enquanto era conduzido a uma das viaturas da PM.
Durante a prisão, Fabrício revelou o nome e o endereço de mais um dos envolvidos com o crime. De posse das informações, a polícia chegou até o açougue Casa de Carne Nazaré, localizado na estrada do Curuçambá, em Ananindeua. No local foram presos Douglas Moraes, proprietário do estabelecimento, e Hélio Luís Monteiro Rodrigues, 34 anos, funcionário do açougue. Hélio alegou trabalhar há três meses no açougue. 'Fui contratado há pouco tempo e não sou envolvido com nenhum crime. Fui preso por que estava no estabelecimento', disse.
Já Douglas é apontado por 'Sorriso' como sendo a pessoa que forneceu as armas para a prática do crime que vitimou o cabo Cunha. Ele estava escondido no andar superior do estabelecimento. No local foi encontrado um revólver, que estava escondido na caixa de descarga do banheiro do imóvel. Todos os detidos foram levados à Seccional do Paar, onde foram ouvidos pela delegada Deusa Seabra, diretora da unidade. No local, Fabrício continuou assumindo a autoria dos disparos que matou o cabo Cunha e confirmou a participação de Douglas no crime. 'Ele alugou as armas não somente para este crime, mas também para outros que já foram praticados na área do Paar e Curuçambá', afirmou o acusado. 'Assumo a autoria dos tiros, mas só fiz isso a mando do ‘Nenê’, que era a pessoa responsável em matar o cabo. O ‘Nenê’ ameaçou a minha família, caso não matasse o cabo', completou ‘Sorriso'.
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