Da advogada Mary Cohen, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PA, sobre a postagem Pelo sim, pelo não, voto favorável a Cesare Battisti:
Não se trata de defender assassino ou qualquer prática terrorista. Pelo contrário, trabalho pela vida e pela paz.
Sou radicalmente contra os métodos utilizados pelo sr. Cesare Battisti, como também o sou contra os métodos dos terroristas de direita. Ambos são insanos.
Agora, o que fiz foi analisar os fatos com base nos dados que chegaram até nós.
O sr. Pietro Mutti foi um dos arrependidos e seu depoimento/denúncia apontaram nas direções mais variadas. Àquela época, quanto mais o arrependido denunciava, mais reduzia sua pena. Chegou até a acusar o líder palestino Arafat e fornecer armas à Brigada Vermelha, o que depois restou inconsistente.
Por fim, vamos reconhecer, naquela época, na Itália, não se sabia quem era mais terrorista, se os loucos da extrema esquerda ou os loucos da extrema direita. Todos com práticas condenáveis.
Outra coisa, não me consta que a decisão tenha sido contrária aos cidadãos. Não vamos exagerar e agir com passionalismo. E se a questão for decidida pelo STF, que seja na direção da justiça, que é o que almejamos sempre.
3 comentários:
Os assassinos "de esquerda", como sempre, teem uma espécie de "licença poética" para matar e ficar impunes.
Matam sempre por uma causa justa, o que os inocenta, e estamos conversados.
Simples assim.
Os mortos? ah,esses são facilmente esquecidos. Não podem mais reclamar.
Fosse, algum militante dessa "esquerda romântica", parente das vítimas, queria ver se teriam tanta benevolência com o assassino.
A Dona Maru Cohen sempre fazendo seus malabarismos pra salvar seus irmãos esquerdistas...
Será que todos os tribunais estão errados (inclusvie a comissão da ONU que decidiu que os crimes cometidos por Battisti foram comuns e não políticos) estão errados e só os iluminados TArso Genro, Dalmo Dallari e a dra. Cohen estão certos?
Ai, ai...
Victor Picanço
A senhora se contradiz completamente com o que posteriormente escreveu.
Ao fim e ao cabo, o que interessa no contexto da linha de pensamento da senhora, não são os métodos e sim os fins.
O que por si só é mais grave ainda.
Mas esse é o estilo, o discurso de lavras como o do, antes ministro, político Tarso Genro.
E aí está a gravidade, se confunde o público com o privado. Não interessado a coloração partidária ou objetivos duvidosos.
Maior passionalismo do que o deferimento do "asilo político" ao terrorista e assassino frio e cruel Battisti, não existe.
Postar um comentário