No AMAZÔNIA:
Uma tentativa de 'saidinha' frustrada mobilizou uma grande quantidade de policiais, na tarde de ontem, no bairro de Nazaré. Por volta das 15 horas, o advogado Rafael Corrêa, de 26 anos, sacou R$ 2 mil na agência do Unibanco, na travessa Benjamin Constant. Ao chegar em casa, numa vila na avenida Braz de Aguiar, próximo à travessa Rui Barbosa, foi abordado por dois homens armados, que tentaram assaltá-lo. Por sorte, a vítima, que é filho do promotor Nelson Medrado, já estava dentro de casa. Um funcionário da residência do advogado percebeu o assalto, trancou o portão e deu o alarme, evitando o assalto.
Os dois assaltantes fugiram, junto com um terceiro comparsa, que ficou na esquina da vila. A polícia foi acionada e chegou rápido ao local. Várias viaturas do Grupamento Tático e da Zona de Policiamento que atuam naquele bairro foram até o local e isolaram o quarteirão da avenida Braz de Aguiar para fazer buscas no local e imediações. Vários prédios e imóveis foram revistados pelos policiais, que não conseguiram prender os ladrões.
O crime atraiu a atenção de dezenas de pessoas que se concentraram no entorno da Braz de Aguiar, acompanhando o trabalho policial. Os policiais acreditam que a vítima já estava sendo seguida desde que saiu da agência bancária. Mas, o advogado disse que não percebeu que estava sendo seguido. 'Sempre fico atento quando vou à agência bancária, mas desta vez estava desconcentrado', confessou a vítima, que acredita que é preciso que os cidadãos estejam sempre em alerta em situações como de transações bancárias.
Mas, para o pai da vítima, o promotor Nelson Medrado, o poder público precisa cobrar dos bancos mais investimentos em medidas de segurança. O objetivo é garantir ao cliente mais tranquilidade na hora de ir ao banco realizar uma operação. 'Os bancos precisam ser cobrados pelo poder público porque é papel deles garantirem condições para seus clientes poderem fazer suas transações bancárias com segurança', disse o promotor.
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