Em meio a muita polêmica, durante a sessão desta segunda-feira, 9, na Câmara, o projeto do vereador Marquinho do PT que cria o serviço de mototáxi no município conseguiu avançar, depois de duas semanas em discussão, e entrou finalmente em votação. Mas, outra vez, a bancada governista se retirou e não houve quorum.
Antes do esvaziamento do plenário, porém, o autor do projeto que propõe a criação e regulamentação do transporte de aluguel individual, ou seja, o mototáxi, bem que tentou fazer com que a votação fosse encaminhada ainda na mesma sessão. Marquinho apresentou a proposta de prorrogar o tempo regulamentar dos trabalhos por mais uma hora, e a proposta foi aprovada por 13 votos a 12.
Uma outra sugestão partiu do autor do projeto com intuito de acelerar o processo de votação. "Vamos votar em bloco os artigos que não contêm emendas", sugeriu Marquinho. A sugestão foi acolhida novamente pela oposição, mas os situacionistas, prevendo que iriam ficar em "xeque", decidiram se retirar de plenário.
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Um comentário:
É imprescindível que, junto com a criação do serviço de mototáxi, sejam tomadas medidas de controle e organização dos profissionais.
Ressalvadas as excessões, a categoria tem deixado a péssima impressão de estar ligada a toda sorte de ilícitos.
Desrespeito às leis de tráfego(para eles não existe contra-mão); eterno excesso de velocidade; fazer ponto onde bem entendem; associação com bandidagem; parceria com matadores-na-garupa entre outros.
Aqui fica uma sugestão: que tal copiar uma idéia adotada, se não estamos enganados, em Bogotá, onde os mototaxistas obrigatoriamente usam um colete especial (e oficial) com um grande número luminoso frente-e-costa identificando o seu cadastro no orgão oficial (o piloto fica obrigado a portar a identificação cadastral)?
O pacato cidadão agradecerá.
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