No AMAZÔNIA:
Três adolescentes fugiram na manhã de ontem do Espaço Educativo Crescer e Viver, antigo Espaço Recomeço (Erec), e causaram pânico em funcionários da Escola Estadual Paulino de Brito, localizada na travessa Humaitá, próximo da avenida Almirante Barroso, onde funciona o espaço. Não havia alunos no local por causa da greve de professores. Os internos conseguiram se esconder no forro do colégio, onde ficaram por cerca de meia-hora. Foi necessária a ação de 12 homens da Polícia Militar para conseguir localizar e deter os jovens, encaminhados à Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data).
A direção da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap) não quis revelar de que forma os jovens fugiram e pular o alto muro da instituição, alcançando o telhado da escola. Os policiais não tiveram a mesma agilidade para alcançar a parte superior do colégio, e também tiveram dificuldades em localizar os três na área escura, entre o telhado e o forro.
Cerca de 20 minutos após o cerco policial foi dado o alarme falso de que os internos teriam alcançado outros telhados do quarteirão, entre as travessas do Chaco e Curuzu, o que deixou os moradores da área assustados. Parte dos policiais seguiu em busca dos adolescentes, entrando pelas casas e fazendo varredura nos quintais. Alguns subiram em árvores para ter uma melhor visão, mas os garotos não tinham saído do telhado da escola, e se renderam após a segunda bomba de gás de pimenta explodir.
'Eles escaparam pela lateral do Erec, depois pularam o muro para a escola e ficaram alojados no forro, um local muito escuro. A polícia teve dificuldade de chegar até eles, é um local alto. Precisamos subir em escadas, mas também não foi fácil para os jovens, que estavam muito arranhados nos braços e nas pernas', disse o coronel PM Silva, que comandou a operação.
Enquanto a polícia vasculhava o telhado, cinco funcionários administrativos da escola se escondiam na sala da direção com medo de serem pegos como reféns, entre eles orientadores educacionais e secretários. 'Não se tem condições de trabalhar assim. Em um minuto eles já estavam em cima da escola e só ouvimos os tiros. Sábado passado houve outra fuga. Estamos com muito medo e nunca pensei que fosse trabalhar com total insegurança. Estamos vendo todo o tempo isso', desabafou Maria das Graças Costa, diretora do Paulino de Brito. 'E se tivesse com crianças na escola? Ia ser um desastre, porque imagine todo mundo saindo correndo por um portão tão pequenino. Alguém poderia sair ferido', disse ela.
Segundo a diretora, as aulas serão retomadas hoje, e o coronel Silva antecipou que haverá policiamento especial no local. 'A Companhia Independente Escolar irá fazer policiamento diário na escola enquanto estiver em horário de aula, até às 23h. Vamos providenciar o policiamento interno na escola e conversar com a Funcap para saber por que está havendo tanta fuga. Assim vamos melhorar o trabalho e verificar como anda a segurança da área', garantiu.
Desde que foi inaugurado, em abril deste ano, o espaço já registrou sete fugas, o que coloca em dúvida a segurança no prédio da unidade. A primeira fuga foi logo na primeira semana de funcionamento.
Mais aqui.
Três adolescentes fugiram na manhã de ontem do Espaço Educativo Crescer e Viver, antigo Espaço Recomeço (Erec), e causaram pânico em funcionários da Escola Estadual Paulino de Brito, localizada na travessa Humaitá, próximo da avenida Almirante Barroso, onde funciona o espaço. Não havia alunos no local por causa da greve de professores. Os internos conseguiram se esconder no forro do colégio, onde ficaram por cerca de meia-hora. Foi necessária a ação de 12 homens da Polícia Militar para conseguir localizar e deter os jovens, encaminhados à Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data).
A direção da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap) não quis revelar de que forma os jovens fugiram e pular o alto muro da instituição, alcançando o telhado da escola. Os policiais não tiveram a mesma agilidade para alcançar a parte superior do colégio, e também tiveram dificuldades em localizar os três na área escura, entre o telhado e o forro.
Cerca de 20 minutos após o cerco policial foi dado o alarme falso de que os internos teriam alcançado outros telhados do quarteirão, entre as travessas do Chaco e Curuzu, o que deixou os moradores da área assustados. Parte dos policiais seguiu em busca dos adolescentes, entrando pelas casas e fazendo varredura nos quintais. Alguns subiram em árvores para ter uma melhor visão, mas os garotos não tinham saído do telhado da escola, e se renderam após a segunda bomba de gás de pimenta explodir.
'Eles escaparam pela lateral do Erec, depois pularam o muro para a escola e ficaram alojados no forro, um local muito escuro. A polícia teve dificuldade de chegar até eles, é um local alto. Precisamos subir em escadas, mas também não foi fácil para os jovens, que estavam muito arranhados nos braços e nas pernas', disse o coronel PM Silva, que comandou a operação.
Enquanto a polícia vasculhava o telhado, cinco funcionários administrativos da escola se escondiam na sala da direção com medo de serem pegos como reféns, entre eles orientadores educacionais e secretários. 'Não se tem condições de trabalhar assim. Em um minuto eles já estavam em cima da escola e só ouvimos os tiros. Sábado passado houve outra fuga. Estamos com muito medo e nunca pensei que fosse trabalhar com total insegurança. Estamos vendo todo o tempo isso', desabafou Maria das Graças Costa, diretora do Paulino de Brito. 'E se tivesse com crianças na escola? Ia ser um desastre, porque imagine todo mundo saindo correndo por um portão tão pequenino. Alguém poderia sair ferido', disse ela.
Segundo a diretora, as aulas serão retomadas hoje, e o coronel Silva antecipou que haverá policiamento especial no local. 'A Companhia Independente Escolar irá fazer policiamento diário na escola enquanto estiver em horário de aula, até às 23h. Vamos providenciar o policiamento interno na escola e conversar com a Funcap para saber por que está havendo tanta fuga. Assim vamos melhorar o trabalho e verificar como anda a segurança da área', garantiu.
Desde que foi inaugurado, em abril deste ano, o espaço já registrou sete fugas, o que coloca em dúvida a segurança no prédio da unidade. A primeira fuga foi logo na primeira semana de funcionamento.
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