Na FOLHA DE S.PAULO:
A direção do PT em São Paulo espera contar com a ajuda direta do Palácio do Planalto para oferecer à ministra Marta Suplicy (Turismo) um arco de alianças que lhe dê condições de concorrer em pé de igualdade com Gilberto Kassab (DEM) e Geraldo Alckmin (PSDB).
Em Brasília, a ministra afirmou ontem que a sua decisão de ser candidata não dependerá do apoio do PMDB. Dizendo que o apoio peemedebista à sua possível candidatura "é uma das importantes opções" entre "várias opções importantes", ela ressalvou que petistas continuam conversando com o ex-governador Orestes Quércia.
"Não será esse apoio ou um não-apoio que terá peso na decisão. Gostaríamos de ir juntos, mas esse não será o peso decisivo", disse Marta. Petistas querem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva empenhado em trazer PSB, PDT e PC do B, partidos da coalização governista, até Marta. Os entraves, no entanto, são muitos e dizem respeito à lógica regional e a ressentimentos antigos.
No PSB, a ex-prefeita da capital paulista e ex-petista Luiza Erundina é uma voz contrária ao acordo com o PT. Além disso, anteontem, em sabatina da Folha, o deputado federal Ciro Gomes (CE) declarou apoiar a decisão do PSB e do deputado federal Márcio França (SP), líder do partido na Câmara.
França é antigo aliado de Alckmin, pois o PSB integrou o governo do tucano no Estado (2001-2006). "Por ordem, o PT está na frente dos outros, mas vamos ouvir muito o diretório paulistano, a direção nacional.
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