Na ÉPOCA:
Na primeira entrevista desde que foi internado numa clínica de reabilitação, o ex-jogador afirma estar
"As pessoas que gostam de mim podem ficar tranqüilas: eu estou me tratando bem". Foram as primeiras palavras de Walter Casagrande Jr. a ÉPOCA, em seu primeiro depoimento em sete meses – desde que foi internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Casagrande, comentarista de futebol e ex-jogador, falou à revista na tarde desta sexta-feira, na clínica Greenwood, em Itapecerica da Serra, onde segue um rígido tratamento para se recuperar do vício.
Usando uma bata branca, calça jeans, tênis de cano longo e óculos escuros, Casagrande estava bem humorado e queimado de sol. Engordou 20 quilos desde que iniciou o tratamento – foi internado com 72 quilos, muito pouco para seu 1,91 metro, e agora está com 92. Fez questão de elogiar o trabalho feito pela clínica e de mandar um recado para outras vítimas de dependência: “As pessoas precisam aceitar que são dependentes e que estarão em recuperação diariamente, até o final da vida, porque a droga é sedutora.”
Ainda não há previsão para alta do ex-jogador. Casagrande afirmou que pretende voltar a trabalhar como comentarista de futebol, colunista de jornal e apresentador de programa de rádio. Disse também que não está assistindo a jogos de futebol na TV, porque sente falta do trabalho como comentarista. Superar essa falta é um dos pontos de seu tratamento. Na clínica, ele participa das mesmas atividades de qualquer outro paciente, que incluem o cultivo de uma horta, sessões de relaxamento e até partidas de futebol na quadra da instituição. Ele só tem autorização para sair da clínica nas sessões de terapia familiar e nas consultas no dentista.
O ex-jogador está longe dos olhos do público desde setembro do ano passado, quando sofreu um grave acidente de carro em São Paulo. Casagrande foi internado na UTI do Hospital Albert Einstein, de onde saiu alguns dias depois diretamente para a clínica Greenwood. Foi internado por iniciativa da ex-mulher, Mônica, e de um dos três filhos, Victor Hugo, de 22 anos, conhecido como Kasinha. No dia do acidente, Casagrande estava acompanhado por Karine Vasconcellos, que saiu praticamente ilesa. A ÉPOCA, Casagrande fez questão de dizer que Karine nunca foi usuária de drogas.
Na entrevista, o ex-jogador falou em detalhes de seu envolvimento com cocaína e, "esporadicamente", com heroína. Revelou ter sofrido quatro overdoses entre 2005 e 2007. Casagrande disse ter levado quatro meses para aceitar a condição de dependente sob tratamento na clínica Greenwood. Hoje, porém, diz estar muito mais feliz: "Tenho prazer em sentir que estou evoluindo. A recuperação é muito mais difícil do que se afundar, mas posso falar com toda a certeza que é muito mais prazeroso estar se recuperando e limpo do que estar usando drogas.” Fez uma lista dos amigos que o têm apoiado: "Lobão, Serginho Groisman, Luciano Huck, Rodrigo, Frejat e Peninha, do Barão Vermelho; Nasi, do Ira!; Branco Mello, dos Titãs; Luís Carlini, ex-Tutti Frutti; e Paulo César Caju (ex-jogador). Eles me falavam para eu sair das drogas. Eu respondia que podia dar conta.”
Mais aqui.
Na primeira entrevista desde que foi internado numa clínica de reabilitação, o ex-jogador afirma estar
"As pessoas que gostam de mim podem ficar tranqüilas: eu estou me tratando bem". Foram as primeiras palavras de Walter Casagrande Jr. a ÉPOCA, em seu primeiro depoimento em sete meses – desde que foi internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Casagrande, comentarista de futebol e ex-jogador, falou à revista na tarde desta sexta-feira, na clínica Greenwood, em Itapecerica da Serra, onde segue um rígido tratamento para se recuperar do vício.
Usando uma bata branca, calça jeans, tênis de cano longo e óculos escuros, Casagrande estava bem humorado e queimado de sol. Engordou 20 quilos desde que iniciou o tratamento – foi internado com 72 quilos, muito pouco para seu 1,91 metro, e agora está com 92. Fez questão de elogiar o trabalho feito pela clínica e de mandar um recado para outras vítimas de dependência: “As pessoas precisam aceitar que são dependentes e que estarão em recuperação diariamente, até o final da vida, porque a droga é sedutora.”
Ainda não há previsão para alta do ex-jogador. Casagrande afirmou que pretende voltar a trabalhar como comentarista de futebol, colunista de jornal e apresentador de programa de rádio. Disse também que não está assistindo a jogos de futebol na TV, porque sente falta do trabalho como comentarista. Superar essa falta é um dos pontos de seu tratamento. Na clínica, ele participa das mesmas atividades de qualquer outro paciente, que incluem o cultivo de uma horta, sessões de relaxamento e até partidas de futebol na quadra da instituição. Ele só tem autorização para sair da clínica nas sessões de terapia familiar e nas consultas no dentista.
O ex-jogador está longe dos olhos do público desde setembro do ano passado, quando sofreu um grave acidente de carro em São Paulo. Casagrande foi internado na UTI do Hospital Albert Einstein, de onde saiu alguns dias depois diretamente para a clínica Greenwood. Foi internado por iniciativa da ex-mulher, Mônica, e de um dos três filhos, Victor Hugo, de 22 anos, conhecido como Kasinha. No dia do acidente, Casagrande estava acompanhado por Karine Vasconcellos, que saiu praticamente ilesa. A ÉPOCA, Casagrande fez questão de dizer que Karine nunca foi usuária de drogas.
Na entrevista, o ex-jogador falou em detalhes de seu envolvimento com cocaína e, "esporadicamente", com heroína. Revelou ter sofrido quatro overdoses entre 2005 e 2007. Casagrande disse ter levado quatro meses para aceitar a condição de dependente sob tratamento na clínica Greenwood. Hoje, porém, diz estar muito mais feliz: "Tenho prazer em sentir que estou evoluindo. A recuperação é muito mais difícil do que se afundar, mas posso falar com toda a certeza que é muito mais prazeroso estar se recuperando e limpo do que estar usando drogas.” Fez uma lista dos amigos que o têm apoiado: "Lobão, Serginho Groisman, Luciano Huck, Rodrigo, Frejat e Peninha, do Barão Vermelho; Nasi, do Ira!; Branco Mello, dos Titãs; Luís Carlini, ex-Tutti Frutti; e Paulo César Caju (ex-jogador). Eles me falavam para eu sair das drogas. Eu respondia que podia dar conta.”
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