sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Remistas escaldados têm medo de água fria

Torcedores do Remo estão escaldados.
Escaldadíssimos.
Nessa condição, os torcedores do Remo, como os gatos, estão com medo de água fria.
A água fria atende, neste caso, pelo nome de venda do Baenão.
Por quê?
Responda-se com esta nota que o jornalista Carlos Ferreira publicou em sua coluna, em O LIBERAL.
Confira.

“Antes, notícias vindas da imprensa que a dívida do Remo era 6 milhões de reais. Agora, mesmo parando de jogar oficialmente já algum tempo, se fala que a mesma chega em 20 milhões. Como?” O questionamento do torcedor Fábio Cebolão resume muitos outros que chegam à coluna, por e-mail, cobrando explicação. A dívida contabilizada pelo Tribunal Regional do Trabalho em dezembro de 2008 totalizava R$ 5 milhões. Mas aquela era apenas a dívida trabalhista referente aos 63 processos em execução na época. Portanto, não englobando os muitos processos em fase preliminar. Agora, o clube anuncia uma dívida total de R$ 21,5 milhões na Justiça do Trabalho, Justiça Comum, União, FGTS, acordos de salários atrasados e empréstimos obtidos de instituições financeiras, como o que foi feito pelo ex-presidente Raimundo Ribeiro, em 2007, no valor de R$ 1 milhão. O valor escandalizante da dívida serve ao plano de venda do Baenão e provoca questionamentos naturais quanto à veracidade dos números, que podem até ser facilmente explicados, mas nunca justificados.

É assim.
De quanto, afinal, é a dívida do Remo?
Levantada a dívida e alcançado um consenso – preciso, absolutamente preciso – sobre o seu montante, só resta a alternativa de vender o Baenão para saldá-la?
Não existe, sinceramente, outra alternativa para tirar o Remo da situação de insolvência financeira em que se encontra?
Quem garante que, vendido o Baenão, o Remo não passará a contrair novas dívidas?
Em vez de pensar em desmobilizar um precioso patrimônio do clube, como é o estádio Baenão, não seria melhor pensar em profissionalizar a gestão no clube, acabando com as práticas amadorísticas que têm perdurado até hoje e afundaram o clube?
Dá para entender agora porque os gatos, ou melhor, porque os escaldados torcedores do Remo têm medo de água fria?

Um comentário:

Anônimo disse...

Já venderam a sede campestre do Remo, agora querem vender o Baenão. Daqui a pouco o Remo acaba...

Ou será que já não acabou? Confiamos tanto no Amaro e agora ele está dando o troco.