domingo, 27 de setembro de 2009

Parada Gay espera 800 mil

No AMAZÔNIA:

Cerca de 800 mil pessoas são esperadas hoje, na 8ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais) de Belém. Considerado um dos mais expressivos movimentos a favor da diversidade sexual no Estado, o evento terá início por volta das 12 horas, com a concentração na Estação das Docas. A partir das 14 horas começa a caminhada com destino à Praça Waldemar Henrique, onde os participantes poderão dançar ao som de música mecânica e bandas regionais. Com o tema 'Um outro mundo só é possível sem machismo, racismo e homofobia', os participantes do evento pretendem levar às ruas a luta pela aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia. O projeto já passou pela Câmara dos Deputados e agora está no Senado onde enfrenta resistência de setores mais conservadores.
Diferente das edições anteriores, este ano a Parada Gay terá um caráter mais político. A idéia é mostrar que o evento não é apenas um acontecimento festivo, mas um momento reivindicatório pelo respeito e direitos. A legalização de uma lei específica para acolher as denúncias de agressões contra os homossexuais é a principal bandeira levantada na edição deste ano. 'Queremos mostrar que o evento não é somente uma festa, mas o momento de levar a nossa luta para as ruas. Merecemos respeito como qualquer outro cidadão, mas ainda somos muito discriminados. Por isso este ano a programação terá mais discursos, mais reivindicação, mais política, mais cobranças, pois esse é o nosso objetivo, que é o de cobrar a aprovação de uma lei que ampare o homossexual e criminalize a homofobia', declarou Eduardo Benigno, coordenador administrativo do Grupo Homossexual do Pará, e que está na organização do evento.
Uma megaestrutura foi montada para a festa de hoje, com dois palcos na Praça da República, que representarão o machismo e o racismo. 'Os temas do racismo e machismo não estão no título da parada por acaso, por isso a idéia é unir forças com segmentos que também sentem na pele o preconceito e agressão', declarou Benigno. Seis trios elétricos acompanharão a caminhada pelas ruas do centro da cidade.
'Será uma grande mobilização pelos direitos dos homossexuais, que são vítimas de preconceito por uma parcela da sociedade. Não é nada fácil para um gay agredido pelo companheiro, por exemplo, ir a uma delegacia e relatar o fato, pois nas delegacias somos alvo de chacota por parte de policiais, investigadores e delegados', conta. Durante o percurso da caminhada, três momentos de visibilidade estão garantidos: o primeiro é a 'Parada do Machismo', na avenida Presidente Vargas; o segundo é a 'Parada do Racismo', na avenida Assis Vasconcelos, e o terceiro momento é a 'Parada da Homofonia', que é a dispersão do evento na praça Waldemar Henrique.

Um comentário:

Anônimo disse...

E O GOVERNO PATROCINANDO TUDO NADA CONTRA A GLBT, MAS NÃO É O GOVERNO QUE ESTÁ SEM DINHEIRO ATÉ PARA PAGAR OS EXONERADOS? PARA CHAMAR OS CONCURSADOS? PARA PAGAR FORNECEDORES? SE A GLBT É DIREITO DE CIDADÃO, O DESEMPREGADO, O DESABRIGADO, O DEFICIENTE, O ANALFABETO, O SEM DOCUMENTO, O SEM SAÚDE, O SEM SEGURANÇA,ETC...TAMBÉM MERECEM UMA GRANDE PARADA PATROCINADA PELO GOVERNO, AFINAL TAMBÉM SÃO CIDADÃOS. PATÉTICO A PRESENÇA DOS SECRETARIOS DE ESTADO COMO O DA CULTURA E DA CASA CIVIL EM CIMA DO TRIO ELÉTRICO DO GOVERNO?SÓ FALTOU A GOVERNADORA. QUEM FOI ASSISTIR PERCEBEU QUE SE TINHA UMAS TRÊS MIL PESSOAS ACOMPANHANDO FOI MUITO, UM FRACASSO, NÃO QUE OS GAYS NÃO MEREÇAM, MAS DEVE TER SIDO JUSTAMENTE PELA PROPAGAÇÃO QUE ERA O GOVERNO QUE ESTAVA PATROCINANDO, AI O POVO COMO NÃO ACREDITA MAIS NESSE GOVERNO, RESOLVEU NÃO IR, POIS DEVE TER IMAGINADO QUE BOA COISA NÃO IA SER.