quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Polícia leva tiro e idosa ficam refém de bandidos

No AMAZÔNIA:

Um adolescente de 16 anos feriu um policial e provocou pânico ao fazer uma mulher de cerca de 60 anos refém, no bairro da Cremação, no final da manhã de ontem. Armado e acompanhado de dois comparsas, ele praticava assaltos pelo bairro quando foi flagrado pela Polícia Militar e tentou fugir. Os outros assaltantes conseguiram furar o cerco policial. Ao ver que seria preso, ele invadiu uma residência e fez refém a sexagenária, que estava no pátio do imóvel localizado na passagem União, entre rua dos Caripunas e avenida Fernando Guilhon.
A polícia cercou a área e passou a negociar a rendição do infrator. Durante a negociação, o acusado disparou três vezes contra os policiais. Uma das balas atingiu de raspão o chefe de operações da Seccional da Cremação, Carlos Alberto Pires. O jovem se rendeu após uma hora de negociações e foi encaminhado à Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), onde um procedimento foi aberto para apurar o caso.
Os policiais disseram no local que o adolescente chegou à passagem União após praticar uma série de assaltos no entorno da avenida Conselheiro Furtado e da rua dos Mundurucus na manhã de ontem. Ele estava acompanhado de outros dois assaltantes e portava uma pistola 765. Policiais militares da 4ª Zona de Policiamento viram o trio e iniciaram a perseguição. Os dois comparsas do jovem conseguiram fugir sem deixar rastros. O adolescente foi perseguido até a altura da rua dos Caripunas.
Ele, então, entrou na passagem União na mesma hora em que a sexagenária, que reside perto da casa em que foi feita refém, passava no local. A vítima terá a identidade preservada. Ao ver o jovem armado, ela ficou assustada e pediu refúgio a um vizinho. Quando a anciã entrava no imóvel, foi dominada e teve a pistola apontada contra a cabeça.
Tiros - Policiais militares da 4ª Zpol e da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) foram rapidamente deslocados para o local. Os delegados Marco Antônio Duarte e Nicolau Neto, da Seccional da Cremação, também foram ao local acompanhados de investigadores e policiais civis da unidade, e ajudaram a isolar a área e conter os ânimos dos curiosos que se aglomeraram no local. Mesmo assim, dezenas de pessoas, incluindo crianças, tomaram conta na passagem, expondo-se ao risco de serem feridos. O cerco só foi fechado de vez e a área isolada totalmente após os primeiros disparos serem feitos no local.
O adolescente resistiu muito a se entregar. Nervoso e gritando bastante, ele disparou para o alto uma vez e, em outras duas ocasiões, tentou acertar os policiais. Na última vez, ele acabou acertando o chefe de operações Carlos Alberto Pires no ombro, de raspão. A vítima foi levada ao Pronto-Socorro do Guamá e passava bem até a tarde de ontem. Diante da situação delicada, o major Mascarenhas, da PM, responsável pela negociação, acionou familiares e atendeu às exigências do jovem infrator - a presença da imprensa e da família e a entrega de um colete à prova de balas, para resguardar a integridade física dele.
Fúria popular - A irmã do jovem foi responsável por convencê-lo a se entregar. Um cordão de proteção teve de ser feito em torno dele, já que, antes de entrar no carro, ele quase foi alvo da revolta popular. Dezenas de moradores tentaram espancar o infrator e só recuaram porque os policiais ameaçaram prender quem tentasse agredi-lo.
Segundo informações do delegado Duarte, diretor da Seccional da Cremação, o adolescente é apontado como autor de um homicídio ocorrido no bairro do Jurunas e havia sido detido havia menos de uma semana pelos policiais da seccional. Por conta de sua condição de menoridade, o caso foi logo encaminhado à Data, onde seria aberto procedimento adequado. Além dele, da irmã e da mulher que foi feita refém, seriam ouvidos uma vítima de assalto praticado por ele na Conselheiro Furtado e policiais envolvidos na negociação.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pois é, essa "belezura", esse adolescente "tolinho" já possui extenso currículo ou melhor, folha corrida no mundo do crime.
E continuava (ou continuará) livre, leve e solto, após passar pelos tais "processos de ressocialização" e Espaço Recomeço.
Mesmo com um homicídio nas costas, ainda assim tem merecido voltar as ruas, ao convívio da sociedade, onde novamente volta a deliquir.
Será que é justo ficarmos "à disposição" desse bandidinho?
Quantos crimes mais ele fará até ser isolado do convívio social, por ser nocivo ao meio em que vive?
Quantas "medidas socio-educativas" mais ele terá que receber, para chegarem a conclusão de que já é um profissional e que esse "florais de Bach", esse tratamento "homeopático" para ele não funciona?
Será que somente após o segundo homicídio? ou teremos que esperar ele ser "de maior"?

Unknown disse...

A SITUAÇÃO ESTÁ CADA VEZ PIOR.QUANDO IMAGINEI QUE UM DIA NA RUA QUAL MOREI POR 26 ANOS SERIA ALVO DE CRIMES BRUTESCOS. LEMBRO QUE BRINCÁVAMOS ATÉ TARDE NA RUA, DE BANDEIRINHA, CORRIDA, BAMBOLÊ, PETECA, SEM QUALQUER AMEAÇA. SINTO SAUDADES DOS BONS TEMPOS!!!