terça-feira, 11 de agosto de 2009

A ruptura PMDB-PT pode até vir, mas não agora

De um Anônimo, sobre a postagem Insatisfação a mil entre os peemedebistas:

Esta corda vai ser esticada mais um pouco, mas, pode ter certeza, não vai arrebentar antes do Círio.
Os comandados do deputado Barbalho, além da Seop, onde está o Chicão, para acomodar o Parsifal na Assembléia, tem também a Cosanpa, que tem um belo orçamento, Adepara, Paratur. Não podemos esquecer o Detran, onde está um afilhado do pastor Martinho Carmona, que vai permanecer deputado, pois só vai ter o seu voto para ser Conselheiro do TCM. Temos ainda a Cohab e dezenas de outras delegacias regionais onde os oito parlamentares e aliados do PMDB fizeram indicações no início deste governo.
Os aliados não têm poder, é verdade, não têm espaço para fazer política, mas têm centenas de DAS que garantem o pão e a reprodução de milhares de militantes neste interior do Estado, onde Jader e o PMDB têm suas principais raízes.
Onde colocar este exército neste momento? O cenário político e principalmente de relacionamento com os gestores do Estado comandados pela DS é o mesmo do início do ano; nada mudou. Jader não tomou uma decisão definitiva, desejada por muitos de ruptura definitiva, pois sabe que a corda precisa ser esticada mais um pouquinho. Como costuma afirmar, neste momento o formato das nuvens no céu tem um formato, daqui a pouco o cenário pode mudar. Nada de decisão apaixonada, nada de passionalismo, este não é, ainda o momento de apresentar suas cartas.
Ele sequer tomou a decisão se deseja ser coadjuvante do PSDB na próxima eleição. Deseja, sim, ser senador, mas daí a ajudar a colocar os tucanos no comando do Estado é outra coisa.
O que vai acontecer é que, na Assembléia, a governadora vai continuar tendo problemas, mas para cada nova votação vai negociar pequenas migalhas para nossos nobres parlamentares. Enquanto isso, daqui a pouco chega o Círio e logo em seguida chegam as festas de fim de ano, que é quando o jogo vai começar de verdade.
Com isso, os valorosos militantes, com DAS, permanecem com seus salários, garantem o Natal das crianças e o líder Jader estuda com racionalidade, prudência, pragmatismo e de olho em uma cadeira do Senado o melhor caminho a seguir.

3 comentários:

Anônimo disse...

Sábio, Anônimo.

Anônimo disse...

Seja lá quem for, nota 10 para o comentário. Pragmático e realista.

Anônimo disse...

Esse lari-lari que já se arrasta a meses não passa de oportunismo, pois como já disse Geraldo Vandré: "Quem sabe, faz a hora, não espera acontecer". A estratégia do Jáder é deixar o tempo passar, ver como se comportam as forças políticas no quadro nacional e regional para então pender para um lado mais conveniente para o momento, podendo inclusive se aliar firmemente ao governo Ana Jília. É esperar pra ver.