Deputados do PTB, aliados do governo Ana Júlia, garantem de mãos e pés juntos que não passou de pura coincidência eles estarem ausentes do plenário da Assembléia, na terça-feira (25), quando foi votada – e aprovada – a prestação de contas da gestão de Sua Excelência referente ao exercício de 2007.
Relatam os petebistas que já haviam agendado para aquela terça-feira, às 10h, uma reunião entre eles quatro – Joaquim Passarinho, Eduardo Costa, Júnior Ferrari e Robgol -, para discutir um encontro que teriam, à tarde, com o consultor geral do Estado, Carlos Botelho, para discutir pendências de toda ordem.
Quando a matéria da prestação de contas começou a ser votada, e como haveria quórum suficiente em plenário, sem a presença dos quatro petebistas, eles continuaram reunidos no gabinete. “Foi pura coincidência a nossa ausência”, garante um deles com quem o blog conversou.
Coincidência ou não, a bancada do PTB está muito insatisfeita com o governo Ana Júlia.
As reclamações são as mesmas das outras bancadas que compõem a base governistas e decorrem do que é o óbvio dos mais ululantes, um óbvio que ulula todo dia, o dia todo: a desarticulação política, outro nome da Casa Civil, comandada pelo doutor Cláudio Puty, o condestável.
O que reclamam os petebistas e, como eles, os demais deputados da base aliada?
Reclamam da falta de liberação de emendas, da dificuldade para se reunirem com secretários, do desprezo às demandas de prefeitos do interior, da inexecução de convênios etc. – e ponha et cetera nisso.
E é assim, com toda essa insatisfação, que o governo Ana Júlia pretende ampliar e reforçar sua base aliada.
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