De um Anônimo, sobre a postagem Perguntas ainda não respondidas:
Recomendo a Ana Prado que solicite a abertura de uma sindicância junto à Sespa destinada a apurar se houve negligência do sistema de saúde no caso da morte da irmã dela.
Isto deve ser feito, apesar de o caso ser público e, portanto, notório.
Como a reação do sr. Amiraldo Pinheiro sugere que o Poder Público nada fará, a família deve acionar administrativamente (e, depois, judicialmente) a Sespa para que se manifeste a respeito do óbito.
Uma vida humana não pode, por óbvio, ser substituída por nenhum outro bem - só isto já justifica que se trate o caso com seriedade e não com indiferença ou descaso.
Será que as centenas de bebês que morreram na Santa Casa não foram motivo suficiente para que o governo do Estado do Pará mudasse sua atitude em relação aos cuidados que a saúde pública merece?
Quantas mortes, além a irmã de Ana Prado, serão "necessárias" para que a SESPA passe a tratar das pessoas com dignidade?
E a Unimed, por que não se manifesta? Os sintomas da enfermidade eram claros, inequívocos e, mesmo assim, uma sucessão de erros graves contribuiu para que a irmã de Ana Prado desaparecesse.
Ao que parece, estamos entregues ao espectro tenebroso da gripe suína, pois nem a rede pública nem a rede privada de saúde estão preparadas minimamente para o atendimento adequado dos casos suspeitos.
A pesada propaganda da Unimed ("o melhor plano é viver") nos meios de comunicação fica esmaecido diante desta morte absurda porque poderia ter sido evitada, mas não o foi.
Nesse passo, e para finalizar, digo que a luta de Ana Prado é uma luta de todos a favor da vida e contra a nova doença, bem como contra um inimigo muito pior do que a própria doença - a indiferença e o despreparo dos sistemas de saúde público e privado do Estado do Pará.
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