De um Anônimo, sobre postagem em que se comenta a desarticulação política protagonizada pela desarticulada Casa Civil de Cláudio Puty, o condestável do ProJovem:
Quer dizer que o governo deveria ficar omisso fente a possibilidade de retirada da Cosanpa da concessão de Belém? Em troca do apoio do PTB, a governadora deveria permitir, de braços cruzados, a retirada da Cosanpa do único mercado lucrativo no Estado? Isto é que seria "articulação política"? E o blog ainda quer escrever noitinhas sobre ética na política - durma-se com um barulho destes.
De outro Anônimo, rebatendo este aí de cima:
A governadora tem que opinar se o PTB é inimigo, para merecer uma ação como a que procuradoria colocou ou é importante para compor e ampliar sua participação no governo. A governadora assinou nota contra a privatização do serviço de água em Belém e convida para ser seu parceiro o prefeito de Belém.
O governo não pode ter dois peso e duas medidas. O governo fica desacreditado na política. O governo fica sem credibilidade programática. O anônimo das 15h parece ter perdido o poder de ver onde está a incoerência.
A Casa Civil deve, sim, cuidar para que isto não aconteça. Imagine em uma campanha a governadora ter que explicar porque seu governo fez a ação do lado do Dudu no palanque. Afinal, é para ser aliado ou adversário do Dudu? Por que será que a bancada do PTB saiu do plenário da assembléia para não aprovar as contas da Governadora?
O Puty só demonstra que não sabe o que está acontecendo na política. Quando o deputado Airton [Faleiro, líder do governo na Assembleia] anuncia com toda pompa que “o tabuleiro esta fechando”, passa uma vergonha com declarações de que o PR ainda não sabe de nada, o PTB se retirando de plenário e sendo objeto de ação [judicial] do governo.
A Casa Civil não controla a política no governo, ou parece que não há comando, rumo. O tipo de anúncio do deputado Airton só deveria ser feito quando concluído. Este mesmo deputado fez anúncios na Assembléia de que o governo fez uma minirreforma do Estado. Lembram? Agora, o próprio governo fecha órgão que ele criou ou colocou para funcionar. Não da para esconder!
Há um descontrole da gestão do Estado, dos gastos com custeio, com gestão incompetente em vários lugares. Agora, a governadora está mal das pernas, literalmente das pernas políticas que implora uma aliança com o PTB/PR para sonhar com um segundo truno.
Cuidado: eles podem não dar a muleta e desta vez a candidata à reeleição terá de sair pulando como saci pelo Estado. Pulando com uma perna, que no caso seria o PT, porque uma outra perna pode ter sido quebrada, no caso o PMDB.
O Puty construiu uma política de isolamento e o governo hoje, a um ano das eleições, pode ter o PT como partido grande e um bocado de penduricalhos na sua volta; pior ficará se o PDT de Giovanni, o deputado federal, resolver compor com o bloco do PMDB ou do PTB/PR.
Um comentário:
A resposta é uma confusão só :^primeiro a ação judicial do estado não é contra o PTB, mas é sobre uma ação específica da Prefeitura de Belém, feita aliás, ao que se sabe, ao completo arrepio de qualquer diálogo com o governo do estado. Recordar é viver como já dizia o poeta, é bom lembrar que a governadora assinou ano passado um convênio com Duciomar sobre asfalto e repassou no ano eleitoral ( mas dentro dos prazos legais, alerte-se) cerca de nove milhões para a prefeitura de Belém, ato que está longe de ser feito para quem não se considera aliado. Ações judiciais entre entes é normnal, tanto que em nenhum momento Duciomar cogitou em retirar a ação judicial que a Prefeitura de Belém move contra o Etado acerca de diferenças de ICMS, e também ao que se saiba, nem isto lhe foi pedido. Sobre a suposta retirada do PTB do plenária da ALEPA, ACHO difícil deputados como Joaquim Passarinho não saberem fazer conta e verem que mesmo que se retirassem do plenário as contas da governadora seriam aprovads, como o foram, o que se depreende que uma coisa não tem nada haver com a outra, o que aliás está estampado nos jornais de ontem em declarações do próprio líder da bancada do PTB. Conclusão : ja foi o tempo onde a política podia ser feita sem quaisquer princípios, o espaço para isso está diminuindo, além do que, para bons políticos eventuais divergências estão longe de serem pontes intransponíveis
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