A bancada do PMDB na Assembléia Legislativa deve neste início de semana.
Primeiro, a conversa será apenas entre os parlamentares.
O que eles deliberarem será levado, posteriormente, à Executiva Estadual, presidida pelo deputado federal Jader Barbalho.
A insatisfação está mil entre os peemedebistas.
Se antes do recesso parlamentar estava a 900, agora está a mil, com tendência a ir longe, bem mais longe.
Uma das evidências é o desconforto do secretário de Obras, o peemedebista Francisco das Chagas Melo Filho, o Chicão, que quer porque quer assumir o seu mandato de deputado estadual.
Por quê?
Porque Chicão não tem nada o que fazer na Seop.
Nada.
Não tem autonomia sequer para autorizar o pagamento de uma conta de luz, conforme informa o Diário do Pará de sexta-feira (07), em matéria assinada pela repórter Rita Soares.
Esvaziada, a Secretaria de Obras é o espelho do esvaziamento da aliança entre o PMDB-PT.
Um esvaziamento tão grande que, como já comparou o blog, essa aliança mais se parece com uma ficção, uma ilusão de ótica.
Uma ficção temperada como desarticulação, seja bem dito.
Fonte peemedebista garante que desde junho passado - quando a governadora Ana Júlia e os petistas paraenses estiveram em Brasília, conversando com o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini - até o presente momento, o governo do Estado não deu um passo sequer para rearticular sua base aliada.
Berzoini, na reunião com os petistas, reiterou que deveria manter a aliança com Jader, porque conservar o PMDB do Pará como aliado é fundamental, claro, para as aspirações presidenciais da ministra Dilma Rousseff.
O problema é como operacionalizar isso.
O problema é como, na prática, conciliar interesses e fazer com que a aliança funcione, verdadeiramente, como uma aliança.
O descompasso está aí.
Um descompasso que, se consumada a saída de Chicão da Seop, reduzirá a presença do PMDB no governo à Cosanpa e Cohab.
E só.
5 comentários:
Esta corda vai ser esticada mais um pouco mas, pode ter certeza, não vai arrebentar antes do círio. Os comandados do Deputado Barbalho, alem da Seop, onde está o Chicão, para acomodar o Parsifal na Assembléia, tem também a Cosampa, que tem um belo orçamento, Adepara, Paratur. Não podemos esquecer o Detran onde está um afilhado do Pastor Martinho Carmona, que vai permanecer Deputado pois só vai ter o seu voto para ser Conselheiro do TCM. Temos ainda a Cohab e dezenas de outras delegacias regionais onde os oito (08) Parlamentares e aliados do PMDB fizeram indicações no início deste governo. Os aliados não tem poder é verdade, não tem espaço para fazer política, mas tem centenas de DAS que garantem o pão e a reprodução de milhares de militantes neste interior do Estado onde Jader e o PMDB tem suas principais raizes. Onde colocar este exército neste momento.! O cenário político e principalmente de relacionamento com os gestores do Estado comandados pela DS é o mesmo do início do ano, nada mudou. Jader não tomou uma decisão definitiva, desejada por muitos de ruptura definitiva, pois sabe que a corda precisa ser esticada mais um pouquinho. Como costuma afirmar, neste momento o formato das nuvens no céu tem um formato, daqui a pouco o cenário pode mudar. Nada de decisão apaixonada, nada de pacionalismo, este não é, ainda o momento de apresentar suas cartas. Ele sequer tomou a decisão se deseja ser coadjuvante do PSDB na próxima eleição. Deseja sim ser Senador, mas dai a ajudar a colocar os tucanos no comando do Estado é outra coisa. O que vai acontecer é que, na Assembléia, a Governadora, vai continuar tendo problemas, mas para cada nova votação vai negociar pequenas migalhas para nossos nobres parlamentares. Enquanto isso, daqui a pouco chega o círio e logo em seguida chegam as festas de fim de ano que é quando o jogo vai começar de verdade. Com isso, os valorosos militantes, com DAS, permanecem com seus salários, garantem o Natal das crianças e o Lider Jader estuda com racionalidade, prudência, pragmatismo e de olho em uma cadeira do Senado o melhor caminho a seguir.
um abraço.
Enquanto isso, os tucanos estão igual a jacaré: olho duro e boca aberta. rs
ÉGUA,é isso mesmo cumprade da 04:46h. E aí os petralhas e a nossa monarca Ana Manicure AeroClube Menor Benassuli Santamorte Loyolabandonado Setransburaco Ortega Monteiro Fraudambiental Bilakitestragado Aftosavolta Empregocai Semobras Panelasnova Júlia Carepa fica a chupar dedo...hi hi hi. Não deixam governar, não tem como governar e não governa. Puts, que bom para o PSDB que vê o quiprocó só baixar a já combalidade popularidade dela por todo o Pará. Jatene cada vez mais lembrado e citado em comparação com esse governoDURO.
PAID'ÉGUA.
Discordo do anônimo das 04h46min em alguns pontos, principalmente no que tange à aludida necessidade de cargos para manutenção da estrutura partidária do PMDB. Lembre-se, anônimo, que o PMDB passou 12 anos fora do poder na gestão dos tucanos. A ala fisiológica já saiu há muito tempo... Eles debandaram no primeiro governo do Almir, saindo no governo Jatene os remanescentes, gente como o Bira Barbosa, Haroldo Martins, Ana Cunha, Gabriel Guerreiro e seus respectivos entourages. Essas pessoas, mesmo com mandato outorgado pelo partido, não resistiram às seduções do poder e mudaram de lado, ou melhor, perderam o “lado”. Na política, quem não tem “lado” vale pouco, é inconfiável, vira macaco que pula de galho em galho. Agora, os que ficaram são fieis... Dr. Jader comanda uma estrutura político partidária sem equivalente no Pará, mais de 40 prefeituras, centenas de Vereadores e expressiva bancada na Assembléia Legislativa do Estado. Esta máquina, fiel e comprometida, está ansiosa para entrar em campo, aguardando apenas as ordens do líder maior. Dr. Jader faz política como quem joga xadrez, analiticamente, encurralando o adversário, estudando com atenção cada jogada e com margem de erro bem reduzida. Por isso ainda não desembarcou, de direito, desse barco furado e desprovido de comandante e timoneiro que se tornou o atual governo do estado. Eles se mostraram cavilosos, inconfiáveis, tanto que, no meu entender, nem o aval do Presidente Lula terá condão para refazer a aliança vitoriosa de 2006. Dr. Jader tem diversas alternativas, anônimo, entre elas, a que você citou: eleger o candidato do PSDB ao governo, enquanto navega em águas serenas para o Senado Federal. Tomo a liberdade de lhe indicar outra opção, anônimo, na minha humilde opinião, a mais razoável, fruto do anseio de todo o PMDB e da vontade do povo do Pará, que quer um governo experiente e de resultados.
Jader, Jader, Jader já,
Jader é trabalho pelo povo do Pará,
O Pará mal parado vai poder trabalhar,
Quando já Jader voltar,
Quando já Jader voltar...
O PMDB esteve presente no governo Jatene sim, representado em pelo menos três cargos: na SEEL, cujo titular foi o Zé Angelo e depois a Lucia Penedo, sogra do dep. Alessandro Novelino que naquela época era filiado ao PMDB; na SEJU, cujo Secretário Eiró foi indicado pelo dep. Wladimir Costa e ainda na LOTERPA... fora os outros que não recordo agora ...
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