No AMAZÔNIA:
As sete barreiras fiscais do Pará vão ficar abertas de amanhã até o próximo dia 2, com a greve de cinco dias dos fiscais da Fazenda estadual. Ainda não é possível estimar os prejuízos no volume da arrecadação, mas pela média de cargas que cruzam as barreiras todos os dias, a estimativa do Sindicato dos Trabalhadores no Fisco Estadual (Sindtaf) é de que cerca de 100 mil notas fiscais deixem de ser registradas nesse período, o que trará consequências a médio prazo para a economia. Todos os dias as sete barreiras registram juntas a média de 20 mil notas fiscais. Só na barreira do Itinga, que concentra o maior volume de cargas na rodovia Belém-Brasília, recebe a metade de todo o movimento de cargas que entra e sai do Estado. No Itinga são registradas cerca de 10 mil notas fiscais por dia, de um fluxo médio de 800 caminhões de cargas fiscalizados por dia.
A greve dos fiscais da fazenda estadual foi decidida na última assembléia da categoria, realizada anteontem. O período de cinco dias é inicial, mas a greve poderá se prolongar caso se mantenha o impasse nas negociações com o governo do Estado. No próximo dia 1º, um dia antes da primeira data final da greve, será realizada uma nova assembléia da categoria para decidir o destino do movimento grevista. Segundo o Sindtaf, há possibilidades da greve se prolongar, e tudo vai depender do resultado da assembléia. Sindicalistas esclarecem que a proposta feita pelo governo, para que a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa) pague, a partir de fevereiro de 2010, a gratificação de produtividade devida a 1/3 dos fiscais não contempla as reivindicações.
2 comentários:
Rapaz, é capaz até de não trazer prejuízos!
Sou auditora e acredito no bom senso dos colegas do fisco. Se não gosto de dinheiro? Calor que sim! Mas sei que a nossa categoria ainda pode se sentir privilegiada no contexto público estadual e até de outros estados. Eu não vou paralisar até pq sei que seria ingratidão da minha parte não reconhecer que a participação nas multas, dada pela atual gestão, me acrescentou um valor significativo a minha remuneração. Mas o que é mais importante ao meu ver é compreendermos que no momento atual o governo não pode dar mais do que aquilo que já propôs, que diga-se de passagem a categoria sempre lutou a muito tempo. Espero que os paraenses não fiquem ainda mais contrários a nossa categoria, já tão rotulada de corrupta! Ah! Eu ia esquecendo de contar uma fofoquinha que esclarece muita coisa do perfil do Sr. Charles: ele não gosta mesmo de trabalhar, pois depois que saiu do governo, voltou pra SEFA e ficou 8, eu disse 8 meses sem trabalhar, só mamando nas tetas do Estado.
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