No AMAZÔNIA:
O diretor de futebol do Paysandu, Antônio Cláudio da Costa, o Louro, que normalmente não concede entrevistas após os jogos da sua equipe, quebrou o silêncio na noite de ontem. Irritado pelo desempenho do time na derrota por 6 a 2 para o Icasa-CE e pelo adiamento do retorno à Série B, ele não poupou críticas à postura dos jogadores. Louro, que anunciou que está deixando a diretoria bicolor, disse ainda que os atletas 'pagarão caro' pela humilhante desclassificação.
'Foi uma apresentação muito abaixo da crítica. É inadmissível que um time como o Paysandu entregue uma partida de mão beijada como aconteceu hoje. O goleiro deu uma bola para um zagueiro que estava marcado, quando tinha um atacante livre mais na frente. O Dadá também entregou um gol e o Balão foi um desastre', disparou o cartola, que em seguida fez uma ameaça clara.
'Agora, eles [jogadores] vão pagar caro. Vamos dispensar a maioria e ficar só com uma base de pratas da casa. E os que saírem vão levar promissórias e só vão receber quando o Paysandu tiver dinheiro', declarou.
Para ele, faltou vibração aos jogadores, que pareciam desmotivados em campo. O prejuízo foi grande, já que o Paysandu parte para o quarto ano consecutivo na Terceirona. 'Poderíamos estar comemorando a passagem para a Segundona e já planejando uma temporada com calendário cheio. Mas agora temos que nos preocupar com o que vai ser do Paysandu até o fim do ano. Menos mal que temos o Paraense e a Copa do Brasil no primeiro semestre do ano que vem e vamos ter que montar uma equipe mais forte do que a que montamos este ano.'
Quando anunciou a decisão de entregar o cargo, o diretor de futebol do Papão também fez críticas a alguns companheiros de diretoria. Sem citar nomes, ele reclamou da falta de participação de algumas pessoas que ocupam postos importantes na administração do clube.
'Não aguento mais ter que trabalhar praticamente sozinho no clube. Além de mim, só o presidente e mais um ou dois dirigentes realmente se dedicam ao Paysandu. Até dinheiro nosso colocamos no clube. Eu mesmo tenho sacrificado a minha família e os meus negócios particulares para ajudar o Paysandu. Mas já vi que desse jeito não funciona. Se cada um não fizer a sua parte, o Paysandu não vai sair dessa situação', desabafou Louro, que pretende seguir colaborando com o Papão, só que sem participar da diretoria bicolor.
Um comentário:
Dizem que, com a crise da NÃO SUBIDA, o espaço da Curuzú será "readequado" para novos nichos de mercado.
Não percam, em breve a casa de shows "BREGÃO LISTRADO"!!!
Ingreços a R$ 0,10 e bicoletes não pagam!!!
Ah, e todo dia haverá queima de fogos!!! (armazenados há 4 anos para a tal SUBIDA, que irão se estragar por falta de uso...hehehehe)
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