No AMAZÔNIA:
O Paysandu é o líder do Parazão com sobra nos números. A equipe dirigida pelo técnico Édson Gaúcho é a única com 100% de aproveitamento, somando nove pontos em três jogos, sendo dois disputados em casa (Vila Rica e Time Negra), a Curuzu, e um fora (Castanhal), considerada a melhor apresentação alvi-azul no campeonato. A diferença é de três pontos para as equipes que estão abaixo na tabela de classificação da 2ª até a 6ª colocação. Apesar do retrospecto positivo, o Papão ainda não inspira total confiança aos seus torcedores. Nem mesmo o treinador bicolor tem se mostrado satisfeito com comportamento do time.
Gaúcho tem criticado o 'salto alto' apresentado pelo time, antes mesmo da bola começar a rolar. Para ele, o Papão tem menosprezado os adversários e, por isso, tem pagado caro dentro das quatro linhas, penando para sair de campo com a vitória. 'Essa soberba tem nos atrapalhado muito', acusa. O ar de superioridade, no entanto, não é o único defeito a ser corrigido pelo comandante alvi-azul.
Mesmo tendo saído na frente dos concorrentes na preparação para o Parazão, iniciando suas atividades ainda em 2008, o time tem outras deficiências, que o tornam uma equipe vunerável. A falta de compactação entre os três setores do time - defesa, meio-campo e ataque - é visível, sobretudo do meio para a frente. Quem assistiu aos jogos do time pôde perceber a falta de sintonia entre os setores da equipe, que teve uma melhora com a entrada de Vélber, no jogo contra o Time Negra.
'A falta de compactação é um problema a ser solucionado', reconhece Gaúcho, que pretende corrigir o defeito durante a intertemporada que o elenco fará, a partir de amanhã, em Salinópolis. O Papão conta com o melhor aproveitamento nos gols marcados e sofridos na competição (10 x 4), o que lhe assegura um saldo de seis tentos. Todos os tentos do time, porém, foram anotados no segundo tempo, quando garantiu os resultados que o colocam na primeira colocação do campeonato.
O fato de o time só definir a vitória no segundo tempo tem deixado os torcedores apreensivos. Diante do Time Negra a equipe chegou a sair de campo, no intervalo, com o marcador adverso de 1 a 0, precisando levar um 'puxão de orelha' do treinador no vestiário para reveretr o quadro nos 45 minutos finais. Independente da bronca dada pelo treinador e da entrada de Vélber no time, o Papão ainda sente a falta de um melhor entrosamento da equipe, que conta com jogadores de vindos de outros centros e do Time Negra, antiga filial alvi-azul.
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