No AMAZÔNIA:
'Só tem uma maneira de chegar cedo em casa: voltar cedo', quem dá a receita é o economista Raimundo Melo, que voltou ontem do município de Colares, onde passou o réveillon com a esposa e filhos. Para ele, enfrentar um congestionamento durante a volta para casa faz com que a viagem perca todo o sentido. 'O engarrafamento tira qualquer um do sério', ensina.
A professora Eneida Pimentel deixou de lado o almoço com alguns familiares e pegou a estrada em direção à sua casa no centro de Belém logo nas primeiras horas da tarde de ontem. O objetivo de Eneida e de tantos outros motoristas que chegavam em Belém ontem a tarde era evitar o costumeiro engarrafamento do final do dia.
'Tem gente que prefere curtir a praia até o último minuto, mas acaba passando mais tempo presa no carro do que passou na praia', exagera. Eneida, que voltava de Mosqueiro com algumas amigas, trocou o almoço por uma viagem de volta tranqüila. 'Nós acordamos cedo hoje e passamos a manhã na praia, saímos de lá direto para a estrada e só vamos almoçar quando chegarmos em casa', contou a professora. Ainda não era 14 horas quando o carro da professora passou pela barreira de Ananindeua. Após o almoço Eneida pretendia ficar em casa para 'recarregar a bateria para enfrentar o trabalho na segunda-feira'.
Outras famílias também resolveram antecipar a volta para casa para fugir do engarrafamento. A idéia deu certo. A Polícia Rodoviária Federal comemorou o retorno tranqüilo dos motoristas que resolveram passar as festas de réveillon no interior do Estado.
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