Judeus ultraortodoxos observam na fronteira com Gaza a coluna de fumaça que sobe de área atingida por ataques. A foto é da EFE.
2 comentários:
Anônimo
disse...
Bom dia, caro Paulo
um amigo libanês, há duas décadas, numa conversa cercada por tomates e pepinos cortados em pedaços grossos, quibe cru, hommus, chá para ele e cerveja para mim, explicava-me pacientemente que nós jamais compreenderíamos a guerra (as guerras?) do Oriente Médio.
Não compreenderíamos porque as informações que recebíamos eram sempre distorcidas. Pelas conveniências do poder econômico - e ele igualava árabes (assim gerericamente chamados por nóa) e judeus neste poder - e pelo comprometimento e burrice da mídia.
A partir desse dia, eu procurava ter informações de fontes diversas sobre as guerras e nem assim compreendo o que acontece ali.
Neste último episódio, o que sei é que muçulmanos ricos e judeus ortodoxos idem estão se lixando para a população de Gaza, uma das mais pobres deste pobre planeta, com um nível de desemprego assustador (algo em torno de 90%!) que sempre sobreviveu da ajuda humanitéria e dos poucos empregos criados antes pela Al Fatah e hoje pelo Hammas.
E a maioria de nós continuará sem "entender" as guerras, lá e cá, seja as que matam corpos a rajadas de metralhadora ou a bazucadas, ou as que matam as almas, pela ignorância ou pela concentração da riqueza. E nos comoveremos com as cenas chocantes de crianças estilhaçadas, velhos desesperados, para logo a seguir nos "comovermos" com o sofrimento da Donatela Fontini ou nos enraivecermos com a maldade da Flora, ou qualquer outra heroína ou vilã de plantão!
Isso, Bia. As guerras sempre serão incompreensíveis. Sejam onde forem, tenham que inspirações tiverem. Tomara que isso acabe logo, amiga. É horrível vermos tudo isso. Abs.
2 comentários:
Bom dia, caro Paulo
um amigo libanês, há duas décadas, numa conversa cercada por tomates e pepinos cortados em pedaços grossos, quibe cru, hommus, chá para ele e cerveja para mim, explicava-me pacientemente que nós jamais compreenderíamos a guerra (as guerras?) do Oriente Médio.
Não compreenderíamos porque as informações que recebíamos eram sempre distorcidas. Pelas conveniências do poder econômico - e ele igualava árabes (assim gerericamente chamados por nóa) e judeus neste poder - e pelo comprometimento e burrice da mídia.
A partir desse dia, eu procurava ter informações de fontes diversas sobre as guerras e nem assim compreendo o que acontece ali.
Neste último episódio, o que sei é que muçulmanos ricos e judeus ortodoxos idem estão se lixando para a população de Gaza, uma das mais pobres deste pobre planeta, com um nível de desemprego assustador (algo em torno de 90%!) que sempre sobreviveu da ajuda humanitéria e dos poucos empregos criados antes pela Al Fatah e hoje pelo Hammas.
E a maioria de nós continuará sem "entender" as guerras, lá e cá, seja as que matam corpos a rajadas de metralhadora ou a bazucadas, ou as que matam as almas, pela ignorância ou pela concentração da riqueza. E nos comoveremos com as cenas chocantes de crianças estilhaçadas, velhos desesperados, para logo a seguir nos "comovermos" com o sofrimento da Donatela Fontini ou nos enraivecermos com a maldade da Flora, ou qualquer outra heroína ou vilã de plantão!
Feliz Ano Novo?
Abração.
Isso, Bia.
As guerras sempre serão incompreensíveis.
Sejam onde forem, tenham que inspirações tiverem.
Tomara que isso acabe logo, amiga.
É horrível vermos tudo isso.
Abs.
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