No AMAZÔNIA:
Os servidores da saúde municipal decidiram entrar em greve por tempo indeterminado para protestar contra o decreto assinado pelo prefeito Duciomar Costa, que retirou todas as gratificações e abonos que eles recebiam há mais de dez anos. A categoria decidiu manter apenas os 30% de servidores trabalhando nos serviços essencias, como determina a Lei de Greve. Com isso, vão funcionar de forma precária dois Hospitais de Pronto-Socorro, oito unidades de saúde, que fazem atendimento de urgência e emergência, Samu 192, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Nas unidades básicas de saúde e nos serviços administrativos, a decisão é pela greve geral.
Hoje, a partir das 8h, os trabalhadores municipais da saúde se concentram no Santuário de Nazaré, de onde partem para manisfestações pelas ruas de Belém até o Palácio Antônio Lemos. Em nota no final da noite de ontem, a prefeitura de Belém informou que as vantagens serão mantidas conforme decreto que será publicado hoje.
A decisão pela greve foi na noite de ontem, em assembleia geral no ginásio da Uepa (Universidade do Estado do Pará) com participação de auxiliares, técnicos, enfermeiros, médicos e motoristas, e vai durar até que o prefeito revogue o decreto por escrito. Eles também vão exigir a incorporação desses valores aos salários.
Segundo a diretoria do Sindsaúde, existem casos em que essas gratificações representavam 60% dos salários. Com os empréstimos consignados feitos no ano passado pelos servidores de até 30%, mais os cortes feitos pelo prefeito, muitos vão receber apenas 10% do que ganhavam em dezembro passado.
Em nota, a Assessoria de Comunicação da PMB informou que 'após reunião na Secretaria Municipal de Administração (Semad) foi decidido que será publicado nesta quinta-feira (22), pela Prefeitura Municipal de Belém, um novo decreto que assegura os direitos aos servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). A nova publicação exclui o que previa o decreto de 16 de janeiro de 2009, no qual só seriam concedidas as vantagens transitórias, desde que comprovada a legitimidade à percepção das mesmas'.
Os vereadores Walter Arbage (presidente da Câmara) e Luis Otávio (PT) intermediaram a negociação durante o encontro na Semad, na tarde de ontem.
Para a secretária municipal de Saúde, Rejane Jatene, 'a Sesma há algum tempo vem estruturando um plano de cargos e salários, pois somente assim o servidor terá assegurado e incorporado ao seu salário todos os benefícios até o final das suas atividades', garantiu.
Um comentário:
o hpsm ja funciona precariamente ha anos, a greve nao vvai mudar nada
Postar um comentário