segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Governadora pediu socorro a ministro

No AMAZÔNIA:

A governadora Ana Júlia Carepa informou, ontem, em reunião na praça da República com o Movimento de Defesa da Vida (Movida), que reúne família vítimas da violência, ter solicitado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que a Força de Segurança Nacional (FSN) entrasse em ação antes do início do Fórum Social Mundial, a fim de ajudar no enfrentamento à violência em Belém. O pedido, segundo ela, foi atendido e o contingente da Força estava em alguns bairros da capital desde ontem.
Durante a reunião com o Movida foi firmado um acordo de diálogo permanente e direto com o secretário de Segurança Pública, Geraldo Araújo, que será o interlocutor do governo com o movimento. O Movida reúne pelo menos 30 movimentos que antes atuavam isoladamente.
Os representantes da entidade - Andrelina Pereira, Iranilde Russo, Diana Paraense, irmã Júlia e Agostinho do Nascimento -, se reuniram por cerca de meia hora com a governadora e com Geraldo Araújo. Eles pediram mais medidas de segurança pública e, segundo informou ontem a Agência Pará, que distribui notícias do governo estadual, se colocaram à disposição para colaborar com o governo, seja denunciando conduta irregular de agentes de segurança ou cobrando de outros poderes agilidade e responsabilidade.
Ana Júlia disse ao grupo que o resultado dos investimentos na Segurança Pública não será imediato e enfatizou que a área vem recebendo atenção constante, tanto que o governo já está realizando o segundo concurso público, oferecendo mais 2.200 vagas para a Polícia Militar.
A governadora relacionou ainda as ações realizadas ou em execução nas áreas de educação, saneamento e moradia, que pretendem melhorar a qualidade de vida da população. A governadora tirou de si a responsabilidade pelo caos atual e culpou governos passados: 'Estamos reparando o total descaso não só com a segurança, mas também com as políticas sociais, que não foram prioridade nos últimos 12 anos. Sabemos que precisamos de tempo para resolvê-los. No entanto, estamos encarando essa situação de frente, pois sabemos que há resposta que precisa ser imediata, como o enfrentamento à criminalidade, e é o que estamos fazendo', disse.

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