No AMAZÔNIA:
A entrada de Tayane no mundo fashion internacional, embora histórica para o Estado, deve ser cercada de olhares atentos. Afinal de contas, a vida de modelo não é nada fácil, principalmente quando se está fora da terra natal. A ex-modelo e jornalista paraense Gilda Medeiros, de 73 anos, que fez parte do primeiro grupo de manequins freelancer do Brasil (da agência 'Socila') e atualmente colabora com o caderno 'Mulher', de O LIBERAL, acredita ser necessário haver um cuidado especial para com a jovem. 'Ela é linda, tem todos os requisitos necessários para ser incluída na agenda internacional, mas é preciso que pessoas mais experientes estejam ao lado dela. Uma menina com essa idade ainda tem dificuldades para se defender', alerta.
A observação de Gilda é feita com respaldo: com cerca de 20 anos de carreira como modelo, dos 22 aos 42 anos, a paraense já desfilou fora do Brasil e manteve contato com o então ascendente mercado mundial de moda. Ampla conhecedora das dores e delícias deste universo, ela comenta que é preciso que a jovem se mantenha com os pés no chão e não deixe de completar os seus estudos.
'Ela tem de tomar cuidado com o excesso de magreza, com a descontinuidade dos estudos, as pessoas deste meio. Senão vai acabar pulando etapas, deixar de viver a juventude, queimar um terreno que deveria percorrer com calma. É um choque cultural muito grande esse que ela sofre, de Parauapebas para São Paulo e depois Nova York', opina. 'Na minha opinião, deveria haver um olhar mais cuidadoso do governo sobre estas coisas', completa Gilda Medeiros.
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