No AMAZÔNIA:
Faltando seis dias para a estréia da equipe no Parazão 2009, o elenco do Paysandu não dá trégua ao trabalho. Em busca o aperfeiçoamento físico e, principalmente, tático, o grupo alvi-azul vem sendo bastante exigido pelo técnico Édson Gaúcho e seus assistentes em treinos diários. De acordo com o comandante bicolor, o objetivo da fase de treinamento está sendo alcançado, com o plantel ganhando energia para iniciar com o pé direito a competição, enfrentando o Vila Rica, no dia 17, na Curuzu. A principal preocupação da comissão técnica é deixar a equipe bem entrosada, daí a prioridade para os treinos com bola.
Curiosamente, Gaúcho prefere as movimentações táticas em detrimento dos coletivos tradicionais. O treinador justifica a opção, alegando que os coletivos quase sempre provocam lesões nos jogadores. 'Nos coletivos os ânimos costumam ficar acirrados, ainda mais em vésperas de jogos importantes, quando cada um quer garantir sua vaga no time', alegou. O treinador foi mais além ao afirmar: 'Não formo time para vencer treino, mas sim jogos', disse.
Em Barcarena, o treinador conta com 25 jogadores e ainda aguarda a chegada de mais um lateral-direito, que está sendo procurado pela diretoria. 'O grupo sente a carência de um jogador da posição', observou Clodomir Araújo, diretor de futebol. Mas enquanto o lateral não chega, Gaúcho tem improvisado o volante Dadá e o meia Rossini na função de ala. Aliás uma das marcas do trabalho do treinador. 'Gosto de ter um jogador com características de meio-campista jogando pela lateral', contou.
A equipe base do Papão, a julgar pelos treinamentos realizados em Barcarena, na semana passada, já está definida para a estréia. A equipe conta com Rafael Córdova; Dadá, Roni, Luciano e Aldivan; Lê, Mael, Rossini e Zeziel; Zé Carlos e Balão. Gaúcho, no entanto, prefere ser cauteloso, não garantindo nada sobre a composição da equipe. Ele alega que só os treinamentos é que definirão a formação.
Embora esteja em uma cidade com praia - a do Caripi -, o elenco bicolor não vai aproveitar esse espaço para treinamentos físicos, conforme adiantou o preparador Rodrigo Poleto. 'A fase que esse tipo de treinamento seria útil já passou', afirmou. Segundo o preparador, as movimentações ficarão restritas à academia e ao gramado do campo da subprefeitura de Barcarena.
Mas nem tudo é trabalho na pré bicolor. Os jogadores, merecidamente, tem alguns momentos de lazer, que quase sempre é aproveitado dentro do hotel Equinócios, onde encontra-se alojado o elenco. É lá que os atletas encontram algumas formas de entretenimento, como o jogo de pebolim, disponibilizado pelo hotel.
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