segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Briga entre detentos causa princípio de motim

No AMAZÔNIA:

Uma briga entre os presos teria causado um princípio de motim em uma das celas da Central de Triagem de Presos da Seccional da Marambaia. O motim ocorreu por volta das 14 horas de ontem, quando os policiais de plantão estranharam o barulho vindo do setor de triagem da unidade. Os policiais foram até a cela para verificar a movimentação e perceberam que havia uma briga entre os detentos. Com receio de se tratar de um plano dos presos para atrair a atenção dos plantonistas no local, os policiais acionaram reforço para verificar a situação. A Central de Triagem é administrada pela Superintendência do Sistema Penal (Susipe), que funciona em prédio anexo à seccional do bairro da Marambaia.
Homens da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar chegaram ao local e iniciaram o trabalho de vistoria nas celas. Nem mesmo a forte chuva que caía no momento impediu a retirada dos presos das celas. 'É um procedimento comum nesse tipo de situação, pois a briga pode ter sido apenas um motivo para uma possível fuga, daí a necessidade de vistoriar todas as celas do setor', explicou o tenente PM Lopes, da Rotam. Segundo ele, além da retirada dos presos das celas, a polícia verifica também o interior das celas e as roupas dos detentos. 'Temos que nos certificar que não exista nenhum tipo de arma escondida, por isso eles só retornam às celas depois que tudo é vistoriado', afirmou o tenente.
Segundo informações policiais, a presença de um preso envolvido em estupros teria gerado a revolta dos demais detentos. 'Eles identificaram entre os presos um homem que teria praticado um crime de estupro e teriam agredido o novo morador. Não sabemos se essa informação realmente procede, pois o motivo da briga pode ter sido outro que eles não querem revelar', afirmou um dos policiais de plantão. O preso agredido foi retirado da cela e negou envolvimento com crimes de estupros. 'Fui preso por ter roubado um celular de uma mulher, mas nunca pratiquei nenhum crime de estupro. Jamais faria isso, pois sei o que acontece na cadeia com quem faz isso. Meu erro foi comentar que tinha roubado um celular de uma mulher, pois eles associaram as coisas', afirmou o preso Carlos Alberto dos Santos.

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