O clima é de fim de festa no governo Ana Júlia.
No governo Ana Júlia, o clima é de baile da Ilha Fiscal.
Até o início da próxima semana, a previsão é de que nada menos de 2 mil assessores especiais contratados pelo governo sejam mandados para casa.
Cliquem aqui.
Vocês vão ver, em cerca de 15 páginas do Diário Oficial de ontem, as quase 300 exonerações decretadas pela governadora.
Vejam acima duas imagens com algumas das exonerações.
Todos os exonerados são assessores especiais lotados no Gabinete da Governadoria.
O governo chegou ao final da campanha de olho no cofre.
No seu próprio cofre, é claro.
Constatou – mas só agora? - que há assessor demais para dinheiro de menos.
Começou a fazer umas contas e concluiu, a bico de lápis – ou a bico de calculadora –, que enfrentaria problemas para fechar a folha de final de ano, que inclui o décimo-terceiro.
Decidiu-se, então, priorizar o pagamento de fornecedores, para não deixá-los, digamos, desprevenidos no final de ano.
Resultado: em plena época em que se começa a aspirar o clima de Natal, o “governo que cuida das pessoas” deixará centenas e centenas delas passarem as festas de final de ano sem emprego ou sob a desconfortável expectativa de que venham a perdê-lo. Tudo para reservar pelo menos um pouquinho para pagar fornecedores.
Sem mais quaisquer conveniências de ordem eleitoral a atender, Sua Excelência passou a mão na caneta e começou a assinar decretos às dezenas.
Ontem, foram cerca de 300 exonerações, quase todo mundo ligado ao deputado federal Paulo Rocha – candidato derrotado ao Senado na eleição deste ano e no momento com sua inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral – e ao ex-deputado Mário Cardoso, que neste ano não conseguiu se eleger para a Câmara dos Deputados. Ambos integram a tendência Unidade na Lula, a mais expressiva, a mais forte do PT.
Para hoje, estão sendo esperadas mais algumas centenas – umas 300, segundo disseram ontem ao blog.
Deverão atingir assessores especiais ligados à Democracia Socialista, integrada pela própria governadora e pelos integrantes do chamado núcleo duro, hoje abertamente responsabilizado por todas tendências petistas – à exceção, claro, da própria DS – pela derrota de Ana Júlia para o tucano Simão Jatene.
Ao exonerar o pessoal da DS, o Palácio dos Despachos pretende emitir uma sinalização de que o enxugamento não se inspira em interesses segmentados, seja do próprio governo, seja em relação ao PT.
Pretende, enfim, demonstrar que a governadora, mesmo pertencendo à DS, juntamente com os demais condestáveis da tendência que a mantiveram refém por praticamente quatro anos, está sendo forçada enxugar a folha por imposições de ordem financeira.
No governo Ana Júlia, o clima é de baile da Ilha Fiscal.
Até o início da próxima semana, a previsão é de que nada menos de 2 mil assessores especiais contratados pelo governo sejam mandados para casa.
Cliquem aqui.
Vocês vão ver, em cerca de 15 páginas do Diário Oficial de ontem, as quase 300 exonerações decretadas pela governadora.
Vejam acima duas imagens com algumas das exonerações.
Todos os exonerados são assessores especiais lotados no Gabinete da Governadoria.
O governo chegou ao final da campanha de olho no cofre.
No seu próprio cofre, é claro.
Constatou – mas só agora? - que há assessor demais para dinheiro de menos.
Começou a fazer umas contas e concluiu, a bico de lápis – ou a bico de calculadora –, que enfrentaria problemas para fechar a folha de final de ano, que inclui o décimo-terceiro.
Decidiu-se, então, priorizar o pagamento de fornecedores, para não deixá-los, digamos, desprevenidos no final de ano.
Resultado: em plena época em que se começa a aspirar o clima de Natal, o “governo que cuida das pessoas” deixará centenas e centenas delas passarem as festas de final de ano sem emprego ou sob a desconfortável expectativa de que venham a perdê-lo. Tudo para reservar pelo menos um pouquinho para pagar fornecedores.
Sem mais quaisquer conveniências de ordem eleitoral a atender, Sua Excelência passou a mão na caneta e começou a assinar decretos às dezenas.
Ontem, foram cerca de 300 exonerações, quase todo mundo ligado ao deputado federal Paulo Rocha – candidato derrotado ao Senado na eleição deste ano e no momento com sua inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral – e ao ex-deputado Mário Cardoso, que neste ano não conseguiu se eleger para a Câmara dos Deputados. Ambos integram a tendência Unidade na Lula, a mais expressiva, a mais forte do PT.
Para hoje, estão sendo esperadas mais algumas centenas – umas 300, segundo disseram ontem ao blog.
Deverão atingir assessores especiais ligados à Democracia Socialista, integrada pela própria governadora e pelos integrantes do chamado núcleo duro, hoje abertamente responsabilizado por todas tendências petistas – à exceção, claro, da própria DS – pela derrota de Ana Júlia para o tucano Simão Jatene.
Ao exonerar o pessoal da DS, o Palácio dos Despachos pretende emitir uma sinalização de que o enxugamento não se inspira em interesses segmentados, seja do próprio governo, seja em relação ao PT.
Pretende, enfim, demonstrar que a governadora, mesmo pertencendo à DS, juntamente com os demais condestáveis da tendência que a mantiveram refém por praticamente quatro anos, está sendo forçada enxugar a folha por imposições de ordem financeira.
13 comentários:
Eu gostaria de saber quantos deles o G-8, o PMDB e o PTB mantinha na casa civil e em outros órgãos do governo. Comentam que esse número é maior que o de petistas.
Trezentos assessores? Isso é um absurdo com a Admnistração Pública. E se tiver mais, passa a ser um descalabro.
Agora sabemos porque não baixam o ICMS das contas de energia, telefone e água.
Será que o próximo governo vai fazer igual? Tomara que não.
Se eses "aspones" puderam ser assim dispensados de uma hora para outra, é porque, na realidade, todos eles eram apenas "cabos eleitorais". Cadê o Ministério Público Eleitoral que não vê isso? Ou será que já cansou?
Nada fez diferente o PSDB quando foi derrotado a quatro anos, é natural que os cargos de confiança sejam exonerados, nenhum governante deixa esta tarefe para seu opositor.
Duvido que o PSDB faça uma coisa dessas, duvido. Nem o PSDB, nem o Jader.
Só vcs, petistas, são capazes de colocar (só!?) 2000!
Paulo, o Secretário Anibal e seu Adjunto foram exonerados, a notícia foi dada nesta manhã (05/11) lá na SEMA!!! E, na SEMA a notícia circula rapidamente!!! A conferir no próximo D.O.E.!!!
Cumpanherus esquecidos por conveniência, lembrai-vos:
Esse é (ou era, ou foi?) o tal Governo da MUDANÇA.
Mudou sim; o que era ruim conseguiram tornar péssimo!
Conseguiram superar os tucanos em aspones!!!
Engraçado se verificarmos os diários ofíciais do final de dezembro de 2006, poderemos verificar nada mais nada menos do que a exoneração de 2.000 cargos comissionados. Não adianta um sujo vim falar de um mal lavado, todos são iguais.Os DAS existem em qualquer governo PSDB, PT, PMDB, todos colocam seus apadrinhados políticos para fazer politicagem e nada mais, trabalho para o sucesso da administração pública, nada....nada.
É um absurdo um Governo de Estado possuir mais de 2.000 assessores. Isso é um descalabro. E aqui não falo só no Governo da Rainha Louca. Os anteriores também sempre tiveram esse absurdo de aspones.
De ser lembrado que cada Secretaria de Estado ou autarqui ou o que o valha, já tem o seu quadro de cargos comissionados. Assim, a SETRAN tem lá seus X DAS-1, Y DAS-2 e por aí vai.
Então, o que fazem esses "assessores especiais" ? Dois mil assessores( e olha que não estamos contando mais a cabeleireira nem a manicure) é demais.
Isso é uma burla à exigência de concurso público.
Ela devia exonerar todos esses "aspones" que sugam o erário público as nossas custas. Depois ela devia sumir e nunca mais aparecer no Pará.
devia se criar uma lei nacional e estadual que limitasse o número de assessores dos politicos, é uma vergonha o governo alegar que não pode dar aumento para o funcionalismo público e ter mais de 2000 assessores, como diz o Boris Casoi isso é uma vergonha. fui..
11:22 você é bobinho ou sem informação. Compre um DO de quando o Jatene saiu.
Lei nacional não adianta, porque não vai colocar vergonha na cara de quem contrata, ainda mais porque o dinheiro não sai do bolso deles.
O Ministério Público deveria investigar tuo isso.
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