Ao contrário, e por mais incrível que pareça, a sensação nesses círculos é de que o governo está começando.
Olhem só.
Está em curso uma nova articulação.
Destina-se a eleger o novo superintendente do Sebrae, cargo até aqui exercido por Tião Miranda, ex-prefeito de Marabá que chegou ao cargo pelas mãos e com o apoio político dos mais calorosos da governadora Ana Júlia.
Tião Miranda é o mesmo, vocês sabem, que se elegeu deputado estadual pelo PTB, mas no segundo turno debandou para o ninho tucano de Simão Jatene.
Pois é.
O governo do Estado está mergulhado em articulações para emplacar a nova direção do Sebrae.
O candidato à presidência do Conselho seria Reginaldo Ferreira, atualmente secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Cientifico e Tecnológico de Ananindeua, município governador pelo peemedebista Helder Barbalho (PMDB).
E a superintendente?
Seria dona Joanna Pessoa, a presidente do Hangar - Centro de Convenções.
O articulador-mor dessa parada é Sua Excelência o secretário estadual de Desenvolvimento, Ciência e Energia, Maurílio Monteiro.
Mas como, num final de mandato, um governo derrotado, sem força política alguma, pode entrar numa briga dessas?
Essa é a pergunta da hora entre vários petistas que já tomaram conhecimento das articulações e fizeram chegar a alguns gabinetes do Palácio dos Despachos a ponderação de que não vale a pena entrar em bola dividida, quando os que dividem a bola estão em situação de desigualdade.
No caso, a bola dividida seria entre o derrotado governo Ana Júlia e o vitorioso governo Jatene.
Petistas temem que, se o governo Ana Júlia bobear, pode sair dessa disputada na condição de bola murcha.
Ou quase.
Um comentário:
O que mais surpeende, é a qualidade do nome proposto!
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